Topônimos e gentílicos: mudanças entre as edições
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'''Manual de redação oficial e diplomática do Itamaraty''' | '''Manual de redação oficial e diplomática do Itamaraty''' | ||
Diversos são os sufixos de que dispõe a língua portuguesa para a formação dos substantivos e adjetivos gentílicos. São exemplos: “–ano” (como em, por exemplo, “moçambicano”), “–ão” (como em “afegão”), “–enho” (“panamenho”), “–ense” (“singapurense”), “–ês” (“neozelandês”), “–ino” (“argentino”), “–ita”(“iemenita”), “–ol” (“mongol”), “–ota” (“cipriota”). | Diversos são os sufixos de que dispõe a língua portuguesa para a formação dos substantivos e adjetivos gentílicos. São exemplos: “–ano” (como em, por exemplo, “moçambicano”), “–ão” (como em “afegão”), “–enho” (“panamenho”), “–ense” (“singapurense”), “–ês” (“neozelandês”), “–ino” (“argentino”), “–ita”(“iemenita”), “–ol” (“mongol”), “–ota” (“cipriota”). | ||
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Neste trabalho de consolidação, procurou-se apresentar uma lista de viés pragmático, que indica, em vez de todas as formas existentes, apenas uma forma recomendável (com algumas poucas exceções), com base no número de registros em enciclopédias, dicionários e vocabulários brasileiros e de demais países lusófonos, no uso em meios de comunicação e organismos internacionais. Em relação aos gentílicos apresentados para países africanos, foi dada preferência às formas amplamente usadas nos países lusófonos africanos, mesmo quando divergiam das formas preferidas por dicionaristas brasileiros e portugueses (é o caso, por exemplo, de “burundês”, praticamente a única forma usada nos países lusófonos africanos, onde de fato se escreve com frequência sobre o Burundi, mas ignorada por vocabulários brasileiros e portugueses, que trazem, porém, numerosas formas de limitado uso, como *burundiano, *burundinês e *burúndio). | Neste trabalho de consolidação, procurou-se apresentar uma lista de viés pragmático, que indica, em vez de todas as formas existentes, apenas uma forma recomendável (com algumas poucas exceções), com base no número de registros em enciclopédias, dicionários e vocabulários brasileiros e de demais países lusófonos, no uso em meios de comunicação e organismos internacionais. Em relação aos gentílicos apresentados para países africanos, foi dada preferência às formas amplamente usadas nos países lusófonos africanos, mesmo quando divergiam das formas preferidas por dicionaristas brasileiros e portugueses (é o caso, por exemplo, de “burundês”, praticamente a única forma usada nos países lusófonos africanos, onde de fato se escreve com frequência sobre o Burundi, mas ignorada por vocabulários brasileiros e portugueses, que trazem, porém, numerosas formas de limitado uso, como *burundiano, *burundinês e *burúndio). | ||
'''Gentílicos''' | |||
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Diversos são os sufixos de que dispõe a língua portuguesa para a formação dos substantivos e adjetivos gentílicos. São exemplos: “–ano” (como, por exemplo, em “moçambicano”), “–ão” (como em “afegão”), “– enho” (“panamenho”), “–ense” (“guineense”), “–ês” (“português”), “–ino” (“argentino”), “–ita” (“iemenita”), “–ol” (“espanhol, mongol”), “–ota” (“cipriota”). | |||
Assim, é comum que a um mesmo topônimo correspondam em português múltiplas formas gentílicas dicionarizadas. Para a República do Mali, por exemplo, dicionários registram como válidas as formas “malinês”, “malinense”, “malense”, “malês” e “maliano” – sendo esta última, porém, praticamente a única com efetivo uso corrente. A abundância de formas constantes de vocabulários e dicionários não implica a existência do mesmo número de formas em uso prático e corrente. A rigor, independentemente dos registros, uma única forma acaba por consolidar-se no uso geral da língua – o mesmo processo, aliás, pelo qual passou o gentílico “brasileiro”, antes de suplantar as até hoje registradas “brasilense”, “brasiliense”, “brasiliano”, “brasílico”, “brasilíada”, “brasílio” e “brasil”. | |||
Neste trabalho de consolidação, procurou-se apresentar uma lista de viés pragmático, que indica, em vez de todas as formas existentes, apenas uma forma recomendável (com algumas exceções), com base no número de registros em enciclopédias, dicionários e vocabulários brasileiros e de demais países lusófonos, e também no uso em meios de comunicação e organismos internacionais. Em relação aos gentílicos apresentados para países africanos, foi dada preferência às formas amplamente usadas nos países lusófonos africanos, mesmo quando divergiam das formas preferidas por dicionaristas brasileiros e portugueses (é o caso, por exemplo, de “burundês”, praticamente a única forma usada nos países lusófonos africanos, onde de fato se escreve com frequência sobre o Burundi, mas ignorada por vocabulários brasileiros e portugueses, que trazem, porém, numerosas formas de limitado uso, como ''*burundiano, *burundinês e *burúndio''). | |||
'''Topônimos e gentílicos do Brasil e dos demais países de língua portuguesa''' | '''Topônimos e gentílicos do Brasil e dos demais países de língua portuguesa''' | ||
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O Comitê de Nomes Geográficos (CNGEO), que integra a Comissão Nacional de Cartografia (CONCAR), tem por função promover a padronização de nomes geográficos dentro do território da República Federativa do Brasil, assim como dos nomes estrangeiros que serão inseridos em produtos cartográficos nacionais. | O Comitê de Nomes Geográficos (CNGEO), que integra a Comissão Nacional de Cartografia (CONCAR), tem por função promover a padronização de nomes geográficos dentro do território da República Federativa do Brasil, assim como dos nomes estrangeiros que serão inseridos em produtos cartográficos nacionais. | ||
Em cooperação com outras instituições federais, governos estaduais ou municipais, promove ações objetivando a revisão de nomes para posterior padronização. Cabe ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) manter um Banco de Nomes Geográficos do Brasil (BNGB) que pode ser consultado na página daquele instituto. | Em cooperação com outras instituições federais, governos estaduais ou municipais, promove ações objetivando a revisão de nomes para posterior padronização. Cabe ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) manter um Banco de Nomes Geográficos do Brasil (BNGB) que pode ser consultado na página daquele instituto. | ||
Para topônimos e gentílicos de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, dever-se-á seguir o uso oficialmente feito nos próprios países – sirva de exemplo Kwanza, nome de rio de Angola, de duas províncias do país (Kwanza Norte e Kwanza Sul) e da moeda do país (nesse caso, com minúscula, como os demais nomes de moedas: As transações poderão ser feitas em escudos, euros, francos, kwanzas, meticais ou reais. | Para topônimos e gentílicos de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, dever-se-á seguir o uso oficialmente feito nos próprios países – sirva de exemplo Kwanza, nome de rio de Angola, de duas províncias do país (Kwanza Norte e Kwanza Sul) e da moeda do país (nesse caso, com minúscula, como os demais nomes de moedas: ''As transações poderão ser feitas em escudos, euros, francos, kwanzas, meticais ou reais)''. | ||
A Guiné-Bissau e Timor-Leste mantiveram os hifens em seus nomes, tendo sido exceções admitidas à regra do Acordo Ortográfico de Língua Portuguesa sobre limitação do uso do hífen a casos especiais de topônimos compostos (“os iniciados pelo adjetivo ''grã, grão'', ou por forma verbal, ou cujos elementos estejam ligados por artigo”) e consequente abolição nos demais casos, como Antígua e Barbuda, Papua Nova Guiné, São Vicente e Granadinas, etc. | |||
Também o emprego ou não de artigo definido com nomes de cidades, estados e países lusófonos deverá seguir o uso oficial local. Nos casos de países, portanto, usam-se, com artigo, os nomes do Brasil, da Guiné-Bissau e da Guiné Equatorial; e, sem artigo, Angola, Cabo Verde, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste (“em Timor-Leste”, “de Timor-Leste”, não “do”, “no”). | |||
Dos estados brasileiros, usam-se com artigo definido: o Acre, o Amapá, o Amazonas, a Bahia, o Ceará, o Espírito Santo, o Maranhão, o Pará, a Paraíba, o Paraná, o Piauí, o Rio de Janeiro, o Rio Grande do Norte, o Rio Grande do Sul, o Tocantins. Usam-se sem artigo: Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. | Dos estados brasileiros, usam-se com artigo definido: o Acre, o Amapá, o Amazonas, a Bahia, o Ceará, o Espírito Santo, o Maranhão, o Pará, a Paraíba, o Paraná, o Piauí, o Rio de Janeiro, o Rio Grande do Norte, o Rio Grande do Sul, o Tocantins. Usam-se sem artigo: Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. | ||
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| as Comores || a União das Comores || Moroni || comoriano || | | as Comores || a União das Comores || Moroni || comoriano || | ||
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| a República do Congo | | o Congo Brazzaville ''ou'' a República do Congo || a República do Congo || Brazzaville || congolês || 20 | ||
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| o Congo Kinshasa | | o Congo Kinshasa ''ou'' a RDC || a República Democrática do Congo || Kinshasa || congolês ''ou'' democrático-congolês || 21 | ||
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| a Coreia do | | a Coreia do Norte || a República Popular Democrática da Coreia || Pyongyang || norte-coreano || 22 | ||
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| a Coreia do | | a Coreia do Sul || a República da Coreia || Seul || sul-coreano || 22 | ||
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| a Costa do Marfim | | a Costa do Marfim ''ou'' a Côte d'Ivoire || a República da Côte d'Ivoire ''ou'' a República da Côte d'Ivoire (Costa do Marfim) || Yamoussoukro ''(oficial)'', Abidjã ''(de facto)'' || marfinense ''ou''costa-marfinense || 23 | ||
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| a Costa Rica || a República da Costa Rica || São José || costa-ricense || | | a Costa Rica || a República da Costa Rica || São José || costa-ricense ''ou'' costa-riquense || | ||
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| a Croácia || a República da Croácia || Zagreb || croata || | | a Croácia || a República da Croácia || Zagreb || croata || | ||
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| Cuba || a República de Cuba || Havana || cubano || | | Cuba || a República de Cuba || Havana || cubano || | ||
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| a Dinamarca || o Reino da Dinamarca || Copenhague || dinamarquês || | | a Dinamarca || o Reino da Dinamarca || Copenhague || dinamarquês || 24 | ||
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| o Djibouti || a República do Djibouti | | o Djibouti || a República do Djibouti ''[pronúncia: Djibutí]'' || Djibouti || djiboutiano || | ||
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| a Dominica || a Comunidade da Dominica || Roseau [pronúncia: Rozô ] || dominiquense || | | a Dominica || a Comunidade da Dominica || Roseau ''[pronúncia: Rozô ]'' || dominiquense || | ||
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| o Egito || a República Árabe do Egito || Cairo || egípcio || | | o Egito || a República Árabe do Egito || Cairo || egípcio || | ||
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| El Salvador || a República de El Salvador || São Salvador || salvadorenho || | | El Salvador || a República de El Salvador || São Salvador || salvadorenho || | ||
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| os Emirados Árabes || os Emirados Árabes Unidos || Abu Dhabi || | | os Emirados Árabes || os Emirados Árabes Unidos || Abu Dhabi || emirático || 25 | ||
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| o Equador || a República do Equador || Quito || equatoriano || | | o Equador || a República do Equador || Quito || equatoriano || | ||
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| a Eritreia || o Estado da Eritreia || Asmara || eritreu || | | a Eritreia || o Estado da Eritreia || Asmara || eritreu || 26 | ||
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| a Eslováquia || a República Eslovaca || Bratislava || eslovaco || | | a Eslováquia || a República Eslovaca || Bratislava || eslovaco || | ||
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| a Espanha || o Reino da Espanha || Madri || espanhol || | | a Espanha || o Reino da Espanha || Madri || espanhol || | ||
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| Essuatíni || Reino de Essuatíni || Mbabane || essuatiniano || | | Essuatíni || Reino de Essuatíni || Mbabane || essuatiniano || 27 | ||
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| os Estados Unidos | | os Estados Unidos ''ou'' os EUA || os Estados Unidos da América || Washington || estadunidense ''ou'' norte-americano || 28 | ||
|- | |- | ||
| a Estônia || a República da Estônia || Talin || estoniano || | | a Estônia || a República da Estônia || Talin || estoniano || | ||
|- | |- | ||
| a Etiópia || a República Democrática Federal da Etiópia || Adis Abeba || etíope || | | a Etiópia || a República Democrática Federal da Etiópia || Adis Abeba || etíope || 29 | ||
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| Fiji || a República de Fiji || Suva || fijiano || | | Fiji || a República de Fiji || Suva || fijiano || | ||
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| as Filipinas || a República das Filipinas || Manila || filipino || | | as Filipinas || a República das Filipinas || Manila || filipino || | ||
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| a Finlândia || a República da Finlândia || Helsinque || finlandês || | | a Finlândia || a República da Finlândia || Helsinque || finlandês || | ||
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| a França || a República Francesa || Paris || francês || | | a França || a República Francesa || Paris || francês || 30 || | ||
|- | |- | ||
| o Gabão || a República Gabonesa || Libreville || gabonês || | | o Gabão || a República Gabonesa || Libreville || gabonês || | ||
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| a Gâmbia || a República da Gâmbia || Banjul || gambiano || | | a Gâmbia || a República da Gâmbia || Banjul || gambiano || | ||
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| | | Gana || a República de Gana || Acra || ganês ''ou'' ganense || 31 | ||
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| a Geórgia || a Geórgia || Tbilisi || georgiano || | | a Geórgia || a Geórgia || Tbilisi || georgiano || 32 | ||
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| Granada || Granada || Saint George's || granadino || | | Granada || Granada || Saint George's || granadino || | ||
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| a Grécia || a República Helênica || Atenas || grego || | | a Grécia || a República Helênica || Atenas || grego || | ||
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| a Guatemala || a República da Guatemala || Cidade da Guatemala || guatemalteco || | | a Guatemala || a República da Guatemala || Cidade da Guatemala || guatemalteco || | ||
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| a Guiana || a República Cooperativa da Guiana || Georgetown || guianês || | | a Guiana ''[pronúncia: Guyana]'' || a República Cooperativa da Guiana || Georgetown || guianês || | ||
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| a Guiné | | a Guiné-Bissau || a República da Guiné-Bissau || Bissau || guineense ''ou'' bissau-guineense || 33 | ||
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| a Guiné Conacri ''ou'' a República da Guiné || a República da Guiné || Conacri || guineano ''ou'' conacri-guineano || 34 | |||
|- | |- | ||
| a Guiné Equatorial || a República da Guiné Equatorial || Malabo || equato-guineense || 35 | |||
| a Guiné Equatorial || a República da Guiné Equatorial || Malabo || equato-guineense || | |||
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| o Haiti || a República do Haiti || Porto Príncipe || haitiano || | | o Haiti || a República do Haiti || Porto Príncipe || haitiano || | ||
|- | |- | ||
| Honduras || a República de Honduras || Tegucigalpa || hondurenho || | | Honduras || a República de Honduras || Tegucigalpa || hondurenho || 36 | ||
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| a Hungria || a Hungria || Budapeste || húngaro || | | a Hungria || a Hungria || Budapeste || húngaro || 37 | ||
|- | |- | ||
| o Iêmen || a República do Iêmen || Sanaa || iemenita || | | o Iêmen || a República do Iêmen || Sanaa || iemenita || | ||
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| a Indonésia || a República da Indonésia || Jacarta || indonésio || | | a Indonésia || a República da Indonésia || Jacarta || indonésio || | ||
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| o Irã || a República Islâmica do Irã || Teerã || iraniano || | | o Irã || a República Islâmica do Irã || Teerã || iraniano || 38 | ||
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| o Iraque || a República do Iraque || Bagdá || iraquiano || | | o Iraque || a República do Iraque || Bagdá || iraquiano || | ||
Linha 215: | Linha 223: | ||
| a Irlanda || a Irlanda || Dublin || irlandês || | | a Irlanda || a Irlanda || Dublin || irlandês || | ||
|- | |- | ||
| a Islândia || a Islândia || | | a Islândia || a Islândia || Reykjavik || islandês || | ||
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| Israel || o Estado de Israel || — || israelense || | | Israel || o Estado de Israel || — || israelense || 39 | ||
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|- a Itália || a República Italiana || Roma || italiano || | |- a Itália || a República Italiana || Roma || italiano || | ||
Linha 223: | Linha 231: | ||
| a Jamaica || a Jamaica || Kingston || jamaicano || | | a Jamaica || a Jamaica || Kingston || jamaicano || | ||
|- | |- | ||
| o Japão || o Japão || Tóquio || japonês || | | o Japão || o Japão || Tóquio || japonês || 40 | ||
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| a Jordânia || o Reino Haxemita da Jordânia || Amã || jordaniano || | | a Jordânia || o Reino Haxemita da Jordânia || Amã || jordaniano || | ||
|- | |- | ||
| Kiribati || a República | | Kiribati || a República de Kiribati || Tarawa || kiribatiano || | ||
|- | |- | ||
| o Kuwait || o Estado do Kuwait || Cidade do Kuwait || kuwaitiano || | | o Kuwait || o Estado do Kuwait || Cidade do Kuwait || kuwaitiano || | ||
Linha 241: | Linha 249: | ||
| a Libéria || a República da Libéria || Monróvia || liberiano || | | a Libéria || a República da Libéria || Monróvia || liberiano || | ||
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| a Líbia || | | a Líbia || o Estado da Líbia || Trípoli || líbio || 41 | ||
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| Liechtenstein || o Principado de Liechtenstein || Vaduz || liechtensteiniano || | | Liechtenstein || o Principado de Liechtenstein || Vaduz || liechtensteiniano || | ||
Linha 249: | Linha 257: | ||
| Luxemburgo || o Grão-Ducado de Luxemburgo || Luxemburgo || luxemburguês || | | Luxemburgo || o Grão-Ducado de Luxemburgo || Luxemburgo || luxemburguês || | ||
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| a Macedônia || a República da Macedônia || Skopje [pronúncia: Skópie] || macedônio || | | a Macedônia do Norte || a República da Macedônia do Norte || Skopje ''[pronúncia: Skópie]'' || norte-macedônio || | ||
|- | |- | ||
| Madagascar || a República do Madagascar || Antananarivo || madagascarense || | | Madagascar || a República do Madagascar || Antananarivo || madagascarense ''ou'' malgaxe || | ||
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| a Malásia || a Malásia || Kuala Lumpur || malásio | | a Malásia || a Malásia || Kuala Lumpur || malásio || 42 | ||
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| o Malawi || a República do Malawi [pronúncia: Maláui] || Lilongwe || malawiano || | | o Malawi || a República do Malawi ''[pronúncia: Maláui]'' || Lilongwe ''[pronúncia: Lilôngüe]'' || malawiano || | ||
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| as Maldivas || a República das Maldivas || Malé || maldivo || | | as Maldivas || a República das Maldivas || Malé || maldivo || | ||
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| o Mali || a República do Mali || Bamako || maliano || | | o Mali || a República do Mali || Bamako || maliano || 43 | ||
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| Malta || a República de Malta || | | Malta || a República de Malta || Valeta || maltês || | ||
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| o Marrocos || o Reino do Marrocos || Rabat || marroquino || | | o Marrocos || o Reino do Marrocos || Rabat || marroquino || | ||
Linha 269: | Linha 277: | ||
| a Mauritânia || a República Islâmica da Mauritânia || Nouakchott || mauritano || | | a Mauritânia || a República Islâmica da Mauritânia || Nouakchott || mauritano || | ||
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| o México || os Estados Unidos Mexicanos || Cidade do México || mexicano || | | o México || os Estados Unidos Mexicanos || Cidade do México || mexicano || 44 | ||
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| a Micronésia || os Estados Federados da Micronésia || Palikir || micronésio || | | a Micronésia || os Estados Federados da Micronésia || Palikir || micronésio || | ||
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| Moçambique || a República de Moçambique || Maputo || moçambicano || | | Moçambique || a República de Moçambique || Maputo || moçambicano || | ||
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| a Moldova || a República da Moldova || Chisinau [pronúncia: | | a Moldova || a República da Moldova || Chisinau ''[pronúncia: Kishináu]'' || moldovo || 45 | ||
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| Mônaco || o Principado de Mônaco || Mônaco || monegasco || | | Mônaco || o Principado de Mônaco || Mônaco || monegasco || | ||
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| a Mongólia || a Mongólia || Ulan Bator [ | | a Mongólia || a Mongólia || Ulan Bator || mongol || | ||
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| Montenegro || Montenegro || Podgorica ''[pronúncia: Podgoritza]'' || montenegrino || 46 | |||
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| | | Myanmar || a República da União de Myanmar || Nay Pyi Taw ''(oficial)'', Yangon ''(sede das embaixadas)'' || myanmarense || 47 | ||
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| a Namíbia || a República da Namíbia || Windhoek [pronúncia: Vindúk] || namibiano || | | a Namíbia || a República da Namíbia || Windhoek ''[pronúncia: Vindúk]'' || namibiano || | ||
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| Nauru || a República de Nauru || Yaren || nauruano || | | Nauru || a República de Nauru || Yaren || nauruano || 48 | ||
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| o Nepal || a República Democrática Federal do Nepal || Katmandu || nepalês || | | o Nepal || a República Democrática Federal do Nepal || Katmandu || nepalês || | ||
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| o Níger || a República do Níger || Niamey || nigerino || | | o Níger || a República do Níger || Niamey || nigerino || | ||
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| a Nigéria || a República Federal da Nigéria || Abuja || nigeriano || | | a Nigéria || a República Federal da Nigéria || Abuja || nigeriano || 49 | ||
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| Niue || Niue || Alofi || niuiano || | | Niue || Niue || Alofi || niuiano || | ||
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| Noruega || o Reino da Noruega || Oslo || norueguês || | | a Noruega || o Reino da Noruega || Oslo || norueguês || | ||
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| a Nova Zelândia || a Nova Zelândia || Wellington || neozelandês || | | a Nova Zelândia || a Nova Zelândia || Wellington || neozelandês || 50 | ||
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| Omã || o Sultanato de Omã || Mascate || omani || | | Omã || o Sultanato de Omã || Mascate || omani || | ||
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| os Países Baixos || o Reino dos Países Baixos || Amsterdã, Haia || neerlandês || | | os Países Baixos || o Reino dos Países Baixos || Amsterdã ''(oficial)'', Haia ''(de facto)'' || neerlandês || 51 | ||
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| Palau || a República de Palau || Melekeok || palauano || | | Palau || a República de Palau || Melekeok || palauano || | ||
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| a Palestina || o Estado da Palestina || Jerusalém | | a Palestina || o Estado da Palestina || Jerusalém Oriental|| palestino || 52 | ||
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| o Panamá || a República do Panamá || Cidade do Panamá || panamenho || | | o Panamá || a República do Panamá || Cidade do Panamá || panamenho || | ||
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| a Papua Nova Guiné || o Estado Independente da Papua Nova Guiné || Port Moresby || papua | | a Papua Nova Guiné || o Estado Independente da Papua Nova Guiné || Port Moresby || papua ''ou'' papuásio || | ||
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| o Paquistão || a República Islâmica do Paquistão || | | o Paquistão || a República Islâmica do Paquistão || Islamabad || paquistanês || 53 | ||
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| o Paraguai || a República do Paraguai || Assunção || paraguaio || | | o Paraguai || a República do Paraguai || Assunção || paraguaio || 54 | ||
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| o Peru || a República do Peru || Lima || peruano || | | o Peru || a República do Peru || Lima || peruano || 55 | ||
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| a Polônia || a República da Polônia || Varsóvia || polonês | | a Polônia || a República da Polônia || Varsóvia || polonês || | ||
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| Portugal || a República Portuguesa || Lisboa || português || | | Portugal || a República Portuguesa || Lisboa || português || | ||
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| o Quênia || | | o Quênia || a República do Quênia || Nairóbi || queniano || | ||
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| o Quirguistão || a República Quirguiz || | | o Quirguistão || a República Quirguiz || Bishkek || quirguiz || | ||
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| o Reino Unido || o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte || Londres || britânico || | | o Reino Unido || o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte || Londres || britânico || 56 | ||
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| a República Centro-Africana || a República Centro-Africana || Bangui || centro-africano || | |||
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| a República | | a República Dominicana || a República Dominicana || São Domingos || dominicano || | ||
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| a República Tcheca || a República Tcheca || Praga || tcheco || | | a República Tcheca || a República Tcheca || Praga || tcheco || | ||
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| a Romênia || a Romênia || Bucareste || romeno || | | a Romênia || a Romênia || Bucareste || romeno || | ||
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| Ruanda || a República de Ruanda || Kigali || ruandês || | | Ruanda || a República de Ruanda || Kigali || ruandês || 57 | ||
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| a Rússia || a Federação da Rússia || Moscou || russo || | | a Rússia || a Federação da Rússia || Moscou || russo || 58 | ||
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| a Samoa || o Estado Independente da Samoa || Apia || samoano || 59 | |||
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| | | San Marino || a República de San Marino || San Marino || samarinês || | ||
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| Santa Lúcia || Santa Lúcia || Castries || santa-lucense || | | Santa Lúcia || Santa Lúcia || Castries || santa-lucense || | ||
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| São Cristóvão e Névis || a Federação de São Cristóvão e Névis || Basseterre || são-cristovense || | | São Cristóvão e Névis || a Federação de São Cristóvão e Névis || Basseterre || são-cristovense || | ||
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| São Tomé e Príncipe || a República Democrática de São Tomé e Príncipe || São Tomé || | | São Tomé e Príncipe || a República Democrática de São Tomé e Príncipe || São Tomé || são-tomense || | ||
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| São Vicente e Granadinas || São Vicente e Granadinas || Kingstown || são-vicentino || | | São Vicente e Granadinas || São Vicente e Granadinas || Kingstown || são-vicentino || | ||
Linha 358: | Linha 366: | ||
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| o Senegal || a República do Senegal || Dacar || senegalês|| | | o Senegal || a República do Senegal || Dacar || senegalês|| | ||
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|- a Serra Leoa || a República da Serra Leoa || Freetown || serra-leonês || | |- a Serra Leoa || a República da Serra Leoa || Freetown || serra-leonês || | ||
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| a Sérvia || a República da Sérvia || Belgrado || sérvio || | | a Sérvia || a República da Sérvia || Belgrado || sérvio || | ||
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| Singapura || a República de Singapura || Singapura || singapurense || | | Singapura || a República de Singapura || Singapura || singapurense ''ou'' singapuriano|| | ||
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| a Síria || a República Árabe da Síria || Damasco || sírio || | | a Síria || a República Árabe da Síria || Damasco || sírio || | ||
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| a Somália ||a República Federal da Somália || Mogadíscio || somaliano | | a Somália ||a República Federal da Somália || Mogadíscio || somali ''ou'' somaliano || 60 | ||
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| o Sri Lanka || a República Democrática Socialista do Sri Lanka || Colombo | | o Sri Lanka || a República Democrática Socialista do Sri Lanka || Colombo || sri-lankês || 61 | ||
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| o Sudão || a República do Sudão || Cartum || sudanês || | | o Sudão || a República do Sudão || Cartum || sudanês || | ||
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| a Suécia || o Reino da Suécia || Estocolmo || sueco || | | a Suécia || o Reino da Suécia || Estocolmo || sueco || | ||
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| a Suíça || a Confederação Suíça || Berna || suíço || | | a Suíça || a Confederação Suíça || Berna || suíço || 62 | ||
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| o Suriname || a República do Suriname || Paramaribo || surinamês || | | o Suriname || a República do Suriname || Paramaribo || surinamês || | ||
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| a Tailândia || o Reino da Tailândia || Bangkok || tailandês || | |||
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| o Tajiquistão || a República do Tajiquistão || Dushambe || tajique || | | o Tajiquistão || a República do Tajiquistão || Dushambe || tajique || | ||
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| a Tanzânia || a República Unida da Tanzânia || Dodoma || tanzaniano || 63 | |||
| a Tanzânia || a República Unida da Tanzânia || Dodoma | |||
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| Timor-Leste || a República Democrática de Timor-Leste || Díli || timorense|| | | Timor-Leste || a República Democrática de Timor-Leste || Díli || timorense || 64 | ||
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| o Togo || a República Togolesa || Lomé || togolês || | | o Togo || a República Togolesa || Lomé || togolês || | ||
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| o Turcomenistão || o Turcomenistão || Ashgabat || turcomeno || | | o Turcomenistão || o Turcomenistão || Ashgabat || turcomeno || | ||
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| a Turquia || a República da Turquia || Ancara || turco || | | a Turquia || a República da Turquia ''ou'' a República da Türkiye || Ancara || turco || | ||
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| Tuvalu || Tuvalu || Funafuti || tuvaluano || | | Tuvalu || Tuvalu || Funafuti || tuvaluano || 65 | ||
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| a Ucrânia || a Ucrânia || Kiev (Kyiv) || ucraniano || | | a Ucrânia || a Ucrânia || Kiev (Kyiv) || ucraniano || 66 | ||
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| | | Uganda || a República de Uganda || Kampala || ugandês || 67 | ||
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| o Uruguai || a República Oriental do Uruguai || Montevidéu || uruguaio || | | o Uruguai || a República Oriental do Uruguai || Montevidéu || uruguaio || 68 | ||
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| o Uzbequistão || a República do Uzbequistão || Tashkent || uzbeque || | | o Uzbequistão || a República do Uzbequistão || Tashkent || uzbeque || | ||
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| Vanuatu || a República de Vanuatu || Port Vila || vanuatuense || | | Vanuatu || a República de Vanuatu || Port Vila || vanuatuense || | ||
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| o Vaticano || o Estado da Cidade do Vaticano || Cidade do Vaticano || vaticano || | | o Vaticano || o Estado da Cidade do Vaticano || Cidade do Vaticano || vaticano || 69 | ||
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| a Venezuela || a República Bolivariana da Venezuela || Caracas || venezuelano || | | a Venezuela || a República Bolivariana da Venezuela || Caracas || venezuelano || | ||
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'''Notas''' | '''Notas''' | ||
1. O gentílico referente ao Afeganistão é afegão (plural: afegãos; femininos: afegã, afegãs). O antigo gentílico “afegane” hoje se usa apenas para o nome da moeda do Afeganistão ( | 1. O gentílico referente ao Afeganistão é afegão (plural: afegãos; femininos: afegã, afegãs). O antigo gentílico “afegane” hoje se usa apenas para o nome da moeda do Afeganistão. | ||
2. Pretória é a capital administrativa, sede do poder executivo e das embaixadas estrangeiras; a Cidade do Cabo é a capital legislativa (sede do parlamento), e Bloemfontein (pronuncia-se “''Blumfontéin''”), a capital judiciária. As províncias da África do Sul são: Cabo Ocidental; Cabo Oriental; Cabo Setentrional; Estado Livre; Gauteng; KwaZulu-Natal; Limpopo; Mpumalanga; e Noroeste. O país tem 11 línguas oficiais: afrikaans (ou africâner), inglês, ndebele, sesoto, sesoto do norte, setsuana, suázi, tsonga, venda, xhosa e zulu. | |||
3. Os estados da Alemanha são: Baden-Württemberg, Baixa Saxônia, Baviera, Berlim, Brandemburgo, Bremen, Hamburgo, Hessen, Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, Renânia do Norte-Westfália, RenâniaPalatinado, Sarre, Saxônia, Saxônia-Anhalt, Schleswig-Holstein e Turíngia. Devem-se aportuguesar, ainda, as regiões da Baviera: Alto Palatinado, Suábia, Alta Baviera, Baixa Baviera, Alta Francônia, Baixa Francônia e Média Francônia. Aportuguesar também: Berlim, Colônia, Hamburgo e Munique. Devem-se manter inalterados os demais topônimos, incluídos: Aachen, Bonn, Braunschweig, Bremen, Bielefeld, Chemnitz, Darmstadt, Dortmund, Duisburg, Düsseldorf, Essen, Frankfurt, Freiburg, Giessen, Hamelin, Hannover, Karlsruhe, Kassel, Leipzig, Lübeck, Lüneburg, Mainz, Magdeburg, Münster, Neubrandeburg, Nürnberg, Potsdam, Regensburg, Stuttgart, Trier, Wuppertal, etc. | |||
4. Não admite artigo em português: diz-se “em Angola”, “de Angola”. O Acordo Ortográfico em vigor (1990) menciona especificamente o nome “Kwanza” como exemplo de palavra a ser escrita com as letras “k” e “w” em português. Kwanza Norte e Kwanza Sul são duas das onze províncias de Angola; a moeda de Angola é o kwanza (com inicial minúscula). | |||
5. As duas línguas oficiais da Argélia são o árabe e o amazigue (berbere). Com exceção da capital, Argel, usar todos os demais nomes de cidades na versão francesa: Constantine, Oran, etc. | |||
6. De modo geral, o nome oficial a ser usado é “República Argentina”. O chefe de estado do país é oficialmente intitulado, porém, “presidente da Nação Argentina”. Os únicos nomes de cidade e província da Argentina que devem ser aportuguesados são Santa Fé e Rosário. Usar ainda em português os nomes “ilhas Malvinas” e os nomes das ilhas Geórgias do Sul e das ilhas Sandwich do Sul (por exemplo, na expressão “as ilhas Malvinas, Geórgias do Sul e Sandwich do Sul e os espaços marítimos circundantes”). Usar todos os demais nomes na forma original argentina: Córdoba, Corrientes, Entrerríos, Mendoza, Puerto Iguazú, Ushuaia, etc. | |||
7. A língua oficial do país é o bengali (também dito “bengalês”). Bengali (ou bengalesa) é também o nome da principal etnia do país, também presente em países vizinhos. Para a nacionalidade, usar as formas indicadas na tabela – bangladense ou bangladês (feminino: bangladesa). | |||
8. Após o fim da União Soviética, a antiga “República Socialista Soviética da Bielorrússia” tornou-se independente, sob o nome de República da Belarus (pronúncia: “Belarús”). O gentílico é belarusso. | |||
9. Bélgica é formalmente composta por três regiões: Bruxelas, Flandres e Valônia. Flandres é composta pelas seguintes províncias: Antuérpia, Brabante Flamengo, Flandres Ocidental, Flandres Oriental e Limburgo. A Valônia é composta pelas seguintes províncias: Brabante, Valão, Hainaut, Liège, Luxemburgo e Namur. Quanto a cidades, devem-se aportuguesar os nomes de Antuérpia (em neerlandês, Antwerpen; em francês, Anvers), Bruges (em neerlandês, Brugge; em francês, Bruges), Bruxelas (em neerlandês, Brussel; em francês, Bruxelles). Nos demais casos, use-se o nome empregado localmente, seja em francês, seja em neerlandês (Gent, Liège, Leuven, Louvain-la-Neuve, Charleroi, Verviers, etc). | |||
Brabante Flamengo, Flandres Ocidental, Flandres Oriental e Limburgo. A Valônia é composta pelas seguintes províncias: Brabante, Valão, Hainaut, Liège, | |||
Luxemburgo e Namur. Quanto a cidades, devem-se aportuguesar os nomes de Antuérpia (em neerlandês, Antwerpen; em francês, Anvers), Bruges (em neerlandês, | |||
Brugge; em francês, Bruges), Bruxelas (em neerlandês, Brussel; em francês, Bruxelles). Nos demais casos, use-se o nome empregado localmente, seja em francês, | |||
seja em neerlandês (Gent, Liège, Leuven, Louvain-la-Neuve, Charleroi, Verviers, etc). | |||
10. Porto Novo é a capital oficial, mas Cotonou é a sede do governo (e do corpo diplomático). Cotonou pronuncia-se “Cotonú”; Abomey pronuncia-se “Abomé”; e Ouidah pronuncia-se “Uidá”. | |||
pronuncia-se “Uidá”. | |||
11. Sucre é a “capital constitucional”. La Paz (oficialmente: “Nuestra Señora de La Paz”; gentílico: pacenho) é a sede do governo. Nenhum topônimo da Bolívia deverá ser aportuguesado – usem-se as formas locais: Cobija, Cochabamba, Guayaramerín, Puerto Quijarro, Santa Cruz de la Sierra, etc. | |||
12. O nome completo, “Bósnia e Herzegovina”, pode também ser usado em contextos nos quais, para os demais países, se usa a forma breve: “o Brasil e a Bósnia e Herzegovina”. A letra j, nos topônimos locais, pronuncia-se como i: Sarajevo pronuncia-se “Saraiêvo”. A terminação “-ica” pronuncia-se como “-itza”: Srebrenica pronuncia-se “Srebrenitza”. | |||
13. Em 2019, o parlamento burundês aprovou a transferência da capital do Burundi de Bujumbura para Gitega (pronuncia-se “Guitéga”). | |||
14. O nome da capital usa-se, em Cabo Verde, com artigo: “...reunidos na cidade da Praia, capital de Cabo Verde...”); seu gentílico é “praiense”. | |||
15. Nos demais países lusófonos, usa-se o gentílico “canadiano”. O Canadá é composto por dez províncias e três territórios. Usar, em português, as formas usadas pela embaixada do Canadá no Brasil para os nomes das províncias: Alberta, Colúmbia Britânica, Manitoba, Novo Brunswick, Terra Nova e Labrador, Nova Escócia, Ontário, Ilha do Príncipe Eduardo, Quebec e Saskatchewan. Os três territórios são Nunavut, os Territórios do Noroeste e o Yukon. Com exceção de “Cidade do Quebec” (que se deve usar nessa forma), não aportuguesar os nomes de cidades: usar Halifax, Montreal, Ottawa, Vancouver, Winnipeg, etc. | |||
territórios. | |||
Novo Brunswick, Terra Nova e Labrador, Nova Escócia, Ontário, Ilha do Príncipe Eduardo, Quebec e Saskatchewan. Os três territórios são Nunavut, os Territórios | |||
do Noroeste e o Yukon. | |||
16. O poder legislativo chileno tem sede em Valparaíso. | |||
17. Para as duas regiões administrativas da China, usar: Hong Kong (China), gentílico: hong-konguês; e Macau (China), gentílico: macaense (é preferível usar “de Macau”, se houver possibilidade de confusão com o município brasileiro de Macaé – RJ, de igual gentílico). Para a ilha de Taiwan (antiga Formosa), usar: Taiwan (China), ou Taiwan, província da China; gentílico: taiwanês. Para os topônimos chineses, usar, nas formas tradicionais portuguesas, Cantão, Nanquim, Pequim, Taipé, Tibete e Xangai – e, na forma tradicional inglesa, Hong Kong (sem hífen). Usar todos os demais topônimos conforme a romanização oficial chinesa (“pinyin”): Chengdu, Chongqing, Shenzhen, Wuhan, etc. | |||
Kong (sem hífen). | |||
18. O nome do país não admite artigo em português. Diz-se: “República de Chipre”, “em Chipre”, “missão a Chipre”, “governo de Chipre”. | |||
19. Gentílico de Bogotá: bogotano. | |||
20. Sobretudo nos contatos bilaterais, mas também em documentos internos (telegramas, etc.), pode-se usar “o Congo” como forma abreviada (não oficial), desde que não haja risco de confusão com o país vizinho. Sempre que houver ambiguidade possível, é preferível, no lugar do gentílico “congolês”, o uso de locuções como “do Congo Brazzaville” ou “da República do Congo”. | |||
21. Sobretudo nos contatos bilaterais, mas também em documentos internos (telegramas, etc.), pode-se usar o gentílico “congolês” e a forma abreviada “o Congo” (não oficial), desde que não haja risco de confusão com o país vizinho. Para evitar possíveis ambiguidades, é preferível, no lugar do gentílico “congolês”, o uso das formas “democrático-congolês” – já dicionarizada (feminino: democrático-congolesa, plurais: democrático-congoleses, democrático-congolesas) – ou “RD-congolês”, ou, ainda, o uso de locuções como “do Congo Kinshasa”, “da RDC” ou “da República Democrática do Congo”. | |||
22. Sobretudo nos contatos bilaterais, pode-se usar, como forma abreviada (não oficial), “a Coreia” e, como gentílico, “coreano”, desde que não haja risco de ambiguidade com o país vizinho. | |||
23. Em 1983, oficializou-se a mudança da capital marfinense de Abidjã para Yamoussoukro, mas a sede do governo, a maioria das instituições governamentais e as embaixadas estrangeiras no país seguem em Abidjã. Em 1986, o governo do país pediu formalmente a todos os países que passassem a empregar exclusivamente a forma em francês “Côte d’Ivoire” para se referir ao país. Em toda comunicação dirigida a autoridades do país, em notas verbais, em documentos oficiais, atos bilaterais, etc., use-se, portanto, a forma “a República da Côte d’Ivoire”. Em comunicações dirigidas a brasileiros – inclusive no encaminhamento de textos de acordos ou de indicações de embaixadores ao Congresso Nacional –, em notas à imprensa, informações públicas, etc., é recomendável a forma “República da Côte d’Ivoire (Costa do Marfim)”. | |||
24. O Reino da Dinamarca inclui a Groenlândia (gentílico: groenlandês) e as Ilhas Féroe (gentílicos: feroês ou feroico). Outros topônimos a aportuguesar são: Frísia, Jutlândia, Zelândia. Manter os demais nomes no original dinamarquês: Aarhus, Aalborg, Als (ilha), Ejsberg, Kolding, Odense, Vejle, etc. | |||
25. Também se pode usar o nome completo, “Emirados Árabes Unidos”, em contextos nos quais, para os demais países, se usa a forma breve: “o Brasil e os Emirados Árabes Unidos”. | |||
26. Para as duas línguas nativas mais faladas na Eritreia, usar, em português, as grafias “tigrínia” e “tigré”. | |||
27. Em 2018, a antiga Suazilândia mudou de nome para Eswatini, aportuguesado como Essuatíni. Mbabane é a capital administrativa do país; Lobamba é a “capital legislativa e cerimonial”. | |||
28. A rigor, “americano” é o gentílico de “América” ou “Américas”; “norte-americano”, o gentílico de “América do Norte”; e “estadunidense”, o gentílico de “Estados Unidos”. Quando o contexto não permite interpretações dúbias, podem-se usar as formas “americano” ou “norte-americano” com referência aos EUA. Para assegurar maior clareza, pode ser preferível ao uso de gentílicos o uso de locuções: “[o governo] dos Estados Unidos”, “[cidadãos] dos EUA”, etc. Gentílico de Porto Rico: porto-riquenho; capital de Porto Rico: San Juan. Gentílico de Guam: guamês. Além dos eventuais determinantes, como “South” para “do Sul”, “North” para “do Norte” e “New” para “Nova” (por exemplo: Dakota do Sul, Carolina do Norte, Nova York), aportuguesar apenas os nomes dos seguintes estados: Alasca, Califórnia, Flórida, Havaí, Novo México, Pensilvânia, Virgínia e Virgínia Ocidental – além do Distrito de Colúmbia. Dos nomes de cidades, aportuguesar: Colúmbia, Filadélfia, Indianápolis, Santa Fé e São Francisco. Em todos os demais casos, usar as formas em inglês. | |||
29. Para as línguas mais faladas na Etiópia, usar as seguintes grafias: “amárico”, “oromo”, “somali” e “tigrínia”. | |||
30. Reforma administrativa em 2014 estabeleceu que são dezoito as regiões da França: treze regiões na Europa e cinco regiões ultramarinas. As treze regiões na porção europeia da França são: Altos da França ou Alta França, composta pels antigas regiões Norte, Pas-de-Calais e Picardia; 2) Auvérnia e Ródano-Alpes; 3) Borgonha e Franco-Condado; 4) Bretanha; 5) Centro e Vale do Loire; 6) Córsega; 7) Grande Leste, composto por Alsácia, Champanhe-Ardenas e Lorena; 8) Île-de-France; 9) Normandia; 10) Nova Aquitânia; 11) Occitânia; 12) País do Loire; e 13) Provença-Alpes-Côte-d’Azur. As cinco regiões ultramarinas são: Guadalupe; a Guiana Francesa; a Martinica; Mayotte; e a Reunião. A França tem, ainda, cinco coletividades ultramarinas: a Polinésia Francesa; São Bartolomeu; Saint-Martin (na ilha caribenha de São Martinho); Saint-Pierre e Miquelon; e Wallis e Futuna. A Nova Caledônia tem o status de “território ''sui generis'' da França”. Ademais dos já mencionados, aportugues arapenas os seguintes topônimos: Caiena, Cherburgo, Estrasburgo e Marselha. Usar todos os demais topônimos nas formas francesas (mesmo os que tenham formas tradicionais portuguesas, hoje desusadas): Avignon, Artois, Dunkerque, Lille, Nîmes, Octeville, Poitou-Charentes, Reims, Rouen, Roussillon, etc. | |||
31. No Brasil, usa-se sem artigo: “o Brasil e Gana”; “de Gana”; “em Gana”. Em Portugal e nos países africanos lusófonos, usa-se com artigo definido (masculino): “o Gana”; “do Gana”; “no Gana”. | |||
32. Para as regiões autônomas autoproclamadas independentes, usar estas formas: «a autoproclamada “República da Abcázia”»; «a autoproclamada “República da Ossétia do Sul”». | |||
33. No caso da Guiné-Bissau, pode-se excepcionalmente usar “a Guiné” como forma abreviada, desde que não haja risco de ambiguidade com relação às duas outras Guinés. Tradicionalmente, o gentílico “guineense”, em português, faz referência à lusófona Guiné-Bissau; quando houver qualquer risco de ambiguidade com relação às duas outras Guinés, deve-se usar a forma “bissau-guineense” ou a locução “da Guiné-Bissau”. Os habitantes da hispanófona Guiné Equatorial, por sua vez, são ditos “equato-guineenses” em português (“''ecuatoguineanos''” em espanhol), ao passo que os habitantes da francófona República da Guiné (Guiné Conacri) são ditos “guineanos”. | |||
34. Para a República da Guiné (Guiné Conacri), pode-se excepcionalmente usar “a Guiné” como forma abreviada, desde que não haja risco de ambiguidade com as duas outras Guinés. Os habitantes da República da Guiné (Guiné Conacri) são ditos “guineanos” – ou, menos comumente, “conacri-guineenses”, ou ainda, para evitar qualquer ambiguidade possível, “conacri-guineanos”. Não usar, para a República da Guiné (francófona), a forma “guineense”, tradicionalmente associada em português à Guiné-Bissau, lusófona. | |||
35. Em português, o gentílico usado para a Guiné Equatorial, único país africano de língua oficial espanhola, é “equato-guineense”. Também ocorre a forma “equato-guineano”, por influência do espanhol “''ecuatoguineano''”. Não usar, para a Guiné Equatorial, “guineense”, que se refere normalmente à GuinéBissau, nem “guineano”, que se refere à francófona Guiné Conacri; v. notas 30 e 31. | |||
36. Segundo a constituição hondurenha, as “cidades de Tegucigalpa e Comayagüela, conjuntamente, constituem a capital da República”. Os três poderes (executivo, legislativo e judiciário) hondurenhos têm sede em Tegucigalpa, razão pela qual apenas esta é comumente considerada a capital do país. | |||
37. A Hungria é dividida em sete regiões: Transdanúbia Ocidental, Transdanúbia Meridional, Transdanúbia Central, Hungria Central, Hungria Setentrional, Grande Planície Setentrional, Grande Planície Meridional. | |||
38. A língua oficial do Irã é o persa (chamado, em persa, “''farsi''”). | |||
39. Em 1948, a independência de Israel foi declarada em Tel Aviv, que serviu como sede do governo nos primeiros anos do novo país. Após Israel ter ocupado militarmente Jerusalém Oriental e o restante dos territórios palestinos (Cisjordânia e Faixa de Gaza) em 1967, o governo israelense declarou oficialmente Jerusalém “unificada” sua capital, por meio de lei de julho de 1980. A declaração foi considerada ilegal, e a lei, “nula e sem efeito”, pela Resolução 478 (1980) do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Por essa razão, a maioria dos países que têm embaixadas em Israel as mantém na região de Tel Aviv. | |||
40. Dos topônimos japoneses, devem ser usados em versão aportuguesada apenas Tóquio, Nagoia e Quioto. Nos demais casos, usar a romanização oficial japonesa: Fuji, Fukushima, Hamamatsu, Hiroshima, Kobe, Nagasaki, Okinawa, Osaka, Yokohama, etc. | |||
41. As três regiões da Líbia são a Cirenaica, a Fazânia e a Tripolitânia. | |||
42. O adjetivo “malaio” refere-se à etnia majoritária na Malásia e à língua que é idioma oficial no Brunei, na Malásia e em Singapura; para a nacionalidade da Malásia, usar “malásio”. Kuala Lumpur é a capital oficial da Malásia; Putrajaya é a sede administrativa e capital judiciária. | |||
43. A forma tradicional em português é oxítona – por essa razão, escrita sem acento. Ocorre com cada vez mais frequência a pronúncia paroxítona. Independentemente da pronúncia acolhida, a forma escrita é Mali, sem acento. | |||
44. Com exceção de “Cidade do México”, usar os nomes de todas as cidades e estados mexicanos na forma original, em espanhol: Veracruz, Yucatán, etc. | |||
45. Para a etnia e a língua referentes à Gagaúzia, usar gagauz (sem acento no singular), plural gagaúzes (com acento). Usar as grafias Pridnestróvia, Transnístria e Dniestre (nome do rio). | |||
46. Podgorica (pronúncia: “Podgorítza”) é a capital de Montenegro; Cetinje (pronúncia: “''Cetinhe''”) é considerada a “capital histórica” do país. | |||
47. A capital myanmarense foi oficialmente transferida de Yangon para Nay Pyi Taw [pronúncia: “''Nê Pii Dó''”] em 2006. A Assembleia da União, a Suprema Corte, o Palácio Presidencial e as sedes dos ministérios já funcionam na nova capital. Apesar de o governo incentivar as embaixadas a se mudarem para a cidade, as embaixadas estrangeiras seguem em Yangon. | |||
48. Nauru não tem uma capital oficial. O país é dividido em 14 distritos administrativos. O governo fica sediado no distrito de Yaren. | |||
49. Acentuar Ifé e Oyó. Manter os demais topônimos na versão original (Ibadan, etc.). | |||
50. Para o território administrado pela Nova Zelândia, usar a grafia Tokelau (gentílico: tokelauano). Todos os nomes de cidades neozelandesas devem ser mantidos na grafia original, sem aportuguesamentos. | |||
51. Amsterdã é a capital constitucional, mas os poderes legislativo, executivo e judiciário e as embaixadas estrangeiras estão sediados em Haia. Não aportuguesar: Haarlem, Maastricht, Utrecht. Ademais de sua porção europeia ou “continental”, o Reino dos Países Baixos inclui ainda três “países autônomos” insulares, no Caribe: Aruba, Curaçao e Sint Maarten (esta última na ilha de São Martinho, dividida com a França). Embora se refira apenas a uma região da porção continental dos Países Baixos, o nome “Holanda” é usado pelo próprio país em contextos esportivos ou de promoção turística. A própria embaixada do país em Portugal chama-se “Embaixada da Holanda em Lisboa”. O nome “Holanda” pode ser usado, portanto, em contextos informais – especialmente quando de fato se estiver referindo à região do país oficialmente denominada Holanda (dividida em Holanda do Norte e Holanda do Sul): as cidades de Amsterdã, Haarlem, Haia e Roterdã, por exemplo, estão todas efetivamente situadas em território holandês. Em seu site, a embaixada neerlandesa em Brasília informa que “a língua dos Países Baixos, o neerlandês ou holandês, é o idioma materno de mais de 21 milhões de holandeses e flamengos”. | |||
52. O Estado da Palestina é formado pelos dois territórios palestinos: a Cisjordânia (que inclui Jerusalém Oriental, capital da Palestina) e a Faixa de Gaza. Uma vez que Jerusalém Oriental (também dita Jerusalém Leste) se encontra sob ocupação e inteiro controle de Israel, tendo sido formalmente anexada em 1980 – por meio de declaração considerada ilegal e inválida pela Resolução 478 do Conselho de Segurança das Nações Unidas –, o governo palestino tem por sede provisória a cidade de Ramala, na Cisjordânia. | |||
53. Usar, em português, a grafia Caxemira. Manter inalterados os demais topônimos, como Karachi, Faisalabad, Hyderabad, Lahore, Nasirabad e Peshawar. A terminação “-stan” pode ser aportuguesada: Balochistão, Waziristão, etc. | |||
54. O único topônimo paraguaio que admite aportuguesamento é o nome da capital, Assunção. Usar todos os demais topônimos na forma em espanhol (Ciudad del Este, Concepción, Encarnación, Filadelfia, Pedro Juan Caballero, Saltos del Guairá, etc.). | |||
em espanhol | |||
55. Usar todos os topônimos peruanos na forma original em espanhol. Para a cidade chamada Cusco ou Cuzco em espanhol, usar, em português, apenas a forma Cusco. | |||
56. “Britânico” é o gentílico referente ao Reino Unido. “''Britain''”, em inglês, deve sempre traduzir-se por “Reino Unido” (nome do Estado soberano, que inclui Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte), e não por Grã-Bretanha (nome da ilha que inclui apenas os primeiros três). São dependências britânicas: Guernsey; Jersey; e Ilha de Man. | |||
57. No Brasil, usa-se sem artigo: “o Brasil e Ruanda”; “de Ruanda”; “em Ruanda”. Em Portugal e nos países africanos lusófonos, usa-se com artigo definido (masculino): “o Ruanda”; “do Ruanda”; “no Ruanda”. | |||
58. Usar as seguintes grafias: Adigueia, Anapa, Altai (gentílico: altaico), Buriátia (gentílico: buriata), Cabardino-Balcária, Calmúquia (gentílico: calmuco), Carélia (gentílico: carélio), Chechênia (gentílico: checheno), Daguestão (gentílico: daguestanês), Dubna, Elistá, Leningrado, Mordóvia (gentílico: mordoviano), Moscou (gentílico: moscovita), Murmansk, Nenétsia, Omsk, Oremburgo, Ossétia do Norte-Alânia, Samara, São Petersburgo (gentílico: petersburguês), Tartaristão, Tula, Udmúrtia, Ufá, Urais, Vladimir, Vladivostok, Volgogrado. | |||
59. Podem-se usar denominações informais como “a Samoa Independente” ou “a antiga Samoa Ocidental”, de modo a evitar confusão com a vizinha Samoa Americana, território dos EUA. O nome da capital, Apia, tem como vogal tônica o “i”. | |||
Americana, território dos EUA. O nome da capital, Apia, tem como vogal tônica o “i”. | |||
60. Caso necessário referir-se ao ente político constituído no noroeste do país, cuja declaração de independência não é reconhecida por nenhum país-membro da ONU, usar expressões como “a autoproclamada ‘República da Somalilândia’”. | |||
61. As duas línguas oficiais do país são o cingalês (em inglês, ''Sinhala'') e o tâmil, que são também os nomes das duas principais etnias do Sri Lanka. A sede dos poderes executivo e judiciário é Colombo. A cidade de Sri Jayawardenepura Kotte, vizinha e integrada a Colombo, é a sede do poder legislativa. | |||
a Colombo, | |||
62. As quatro línguas oficiais da Suíça são o alemão, o francês, o italiano e o romanche. Usar em português os seguintes topônimos: Basileia, Berna, Friburgo, Genebra, Grisões, Lucerna, Ticino e Zurique, além das segundas partes de Appenzell Exterior e Appenzell Interior. Usar, nos demais casos, a forma local: Aargau; Baden; Bellinzona; Graubünden; Jura; Neuchâtel; Nidwalden; Obwalden; Sankt Gallen; Schaffhausen; Schwyz; Solothurn; Thun; Thurgau; Uri; Vaud; Zug; etc. Para o cantão bilíngue de Valais/Wallis, pode-se usar a forma Valais. | |||
Genebra, Grisões, Lucerna, Ticino e Zurique, além das segundas partes de Appenzell Exterior e Appenzell Interior. Usar, nos demais casos, a forma local: Aargau; | |||
Baden; Bellinzona; Graubünden; Jura; Neuchâtel; Nidwalden; Obwalden; Sankt Gallen; Schaffhausen; Schwyz; Solothurn; Thun; Thurgau; Uri; Vaud; Zug; etc. Para | |||
o cantão bilíngue de Valais/Wallis, pode-se usar a forma Valais. | |||
63. Em 1973, foi anunciada a transferência da capital da Tanzânia – de Dar es Salaam para Dodoma. Apenas em maio de 2023, porém, a presidência tanzaniana transferiu-se para Dodoma, para onde já fora realocado o parlamento. Embora a chancelaria tanzaniana se tenha transferido a Dodoma em 2025 – e instado os demais países a transferir suas missões diplomáticas para a cidade –, as embaixadas estrangeiras na Tanzânia seguem em Dar es Salaam. | |||
es Salaam. | |||
64. O nome do país não admite artigo em português: “República de Timor-Leste”, “em Timor-Leste”, “missão a Timor-Leste”, “governo de Timor-Leste”. | |||
65. Funafuti, a capital tuvaluana, é um atol, composto por várias ilhas e ilhotas. Fongafale é a maior ilha do atol. | |||
66. Com exceção de Odessa e Kiev (que devem ser usadas nessas grafias, consagradas em português), usar, nos demais casos, a romanização ucraniana para os nomes de cidades: Chernobyl, Donetsk, Luhansk, Sumy, Lviv, etc. Gentílico de Kiev: kievense. | |||
nomes de cidades: Chernobyl, Donetsk, Luhansk, Sumy, Lviv, etc. Gentílico de Kiev: kievense. | |||
67. No Brasil, usa-se sem artigo: “o Brasil e Uganda”; “de Uganda”; “em Uganda”. Em Portugal e nos países africanos lusófonos, usa-se com artigo definido (masculino): “o Uganda”; “do Uganda”; “no Uganda”. | |||
68. Gentílico de Montevidéu: montevideano. Os únicos topônimos uruguaios que admitem aportuguesamento são o nome da capital e Colônia do Sacramento. Nos demais casos, use as formas em espanhol: Chuy; Río Branco; Rivera; etc. | |||
69. O Estado da Cidade do Vaticano e a Santa Sé têm personalidades próprias e distintas; o Vaticano é um país – o menor do mundo – e, mais especificamente, uma cidade-estado, como o são Singapura e Mônaco. A Santa Sé, por sua vez, não é um estado, mas tem personalidade jurídica própria, inclusive anterior à da fundação do Estado da Cidade do Vaticano. Na atualidade, porém, os dois entes se confundem e os nomes “Santa Sé” e “Vaticano” são frequentemente usados indistintamente como sinônimos. | |||
uma cidade-estado, como o são Singapura e Mônaco. A Santa Sé, por sua vez, não é um estado, mas tem personalidade jurídica própria, inclusive anterior à da | |||
fundação do Estado da Cidade do Vaticano. Na atualidade, porém, os dois entes se confundem e os nomes “Santa Sé” e “Vaticano” são frequentemente usados | |||
indistintamente como sinônimos. |
Edição atual tal como às 20h41min de 17 de outubro de 2025
Manual de redação oficial e diplomática do Itamaraty
Diversos são os sufixos de que dispõe a língua portuguesa para a formação dos substantivos e adjetivos gentílicos. São exemplos: “–ano” (como em, por exemplo, “moçambicano”), “–ão” (como em “afegão”), “–enho” (“panamenho”), “–ense” (“singapurense”), “–ês” (“neozelandês”), “–ino” (“argentino”), “–ita”(“iemenita”), “–ol” (“mongol”), “–ota” (“cipriota”).
Assim, é comum que a um mesmo topônimo correspondam em português múltiplas formas gentílicas dicionarizadas. Para a República do Mali, por exemplo, dicionários registram como válidas as formas “malinês”, “malinense”, “malense”, “malês” e “maliano” – sendo esta última, porém, praticamente a única com efetivo uso corrente. A abundância de formas constantes de vocabulários e dicionários não implica a existência do mesmo número de formas em uso prático e corrente. A rigor, independentemente dos registros, uma única forma acaba por consolidar-se no uso geral da língua – o mesmo processo, aliás, pelo qual passou o gentílico “brasileiro”, antes de suplantar as até hoje registradas “brasilense”, “brasiliense”, “brasiliano”, “brasílico”, “brasilíada”, “brasílio” e “brasil”.
Neste trabalho de consolidação, procurou-se apresentar uma lista de viés pragmático, que indica, em vez de todas as formas existentes, apenas uma forma recomendável (com algumas poucas exceções), com base no número de registros em enciclopédias, dicionários e vocabulários brasileiros e de demais países lusófonos, no uso em meios de comunicação e organismos internacionais. Em relação aos gentílicos apresentados para países africanos, foi dada preferência às formas amplamente usadas nos países lusófonos africanos, mesmo quando divergiam das formas preferidas por dicionaristas brasileiros e portugueses (é o caso, por exemplo, de “burundês”, praticamente a única forma usada nos países lusófonos africanos, onde de fato se escreve com frequência sobre o Burundi, mas ignorada por vocabulários brasileiros e portugueses, que trazem, porém, numerosas formas de limitado uso, como *burundiano, *burundinês e *burúndio).
Gentílicos
Diversos são os sufixos de que dispõe a língua portuguesa para a formação dos substantivos e adjetivos gentílicos. São exemplos: “–ano” (como, por exemplo, em “moçambicano”), “–ão” (como em “afegão”), “– enho” (“panamenho”), “–ense” (“guineense”), “–ês” (“português”), “–ino” (“argentino”), “–ita” (“iemenita”), “–ol” (“espanhol, mongol”), “–ota” (“cipriota”).
Assim, é comum que a um mesmo topônimo correspondam em português múltiplas formas gentílicas dicionarizadas. Para a República do Mali, por exemplo, dicionários registram como válidas as formas “malinês”, “malinense”, “malense”, “malês” e “maliano” – sendo esta última, porém, praticamente a única com efetivo uso corrente. A abundância de formas constantes de vocabulários e dicionários não implica a existência do mesmo número de formas em uso prático e corrente. A rigor, independentemente dos registros, uma única forma acaba por consolidar-se no uso geral da língua – o mesmo processo, aliás, pelo qual passou o gentílico “brasileiro”, antes de suplantar as até hoje registradas “brasilense”, “brasiliense”, “brasiliano”, “brasílico”, “brasilíada”, “brasílio” e “brasil”.
Neste trabalho de consolidação, procurou-se apresentar uma lista de viés pragmático, que indica, em vez de todas as formas existentes, apenas uma forma recomendável (com algumas exceções), com base no número de registros em enciclopédias, dicionários e vocabulários brasileiros e de demais países lusófonos, e também no uso em meios de comunicação e organismos internacionais. Em relação aos gentílicos apresentados para países africanos, foi dada preferência às formas amplamente usadas nos países lusófonos africanos, mesmo quando divergiam das formas preferidas por dicionaristas brasileiros e portugueses (é o caso, por exemplo, de “burundês”, praticamente a única forma usada nos países lusófonos africanos, onde de fato se escreve com frequência sobre o Burundi, mas ignorada por vocabulários brasileiros e portugueses, que trazem, porém, numerosas formas de limitado uso, como *burundiano, *burundinês e *burúndio).
Topônimos e gentílicos do Brasil e dos demais países de língua portuguesa
O Comitê de Nomes Geográficos (CNGEO), que integra a Comissão Nacional de Cartografia (CONCAR), tem por função promover a padronização de nomes geográficos dentro do território da República Federativa do Brasil, assim como dos nomes estrangeiros que serão inseridos em produtos cartográficos nacionais.
Em cooperação com outras instituições federais, governos estaduais ou municipais, promove ações objetivando a revisão de nomes para posterior padronização. Cabe ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) manter um Banco de Nomes Geográficos do Brasil (BNGB) que pode ser consultado na página daquele instituto.
Para topônimos e gentílicos de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, dever-se-á seguir o uso oficialmente feito nos próprios países – sirva de exemplo Kwanza, nome de rio de Angola, de duas províncias do país (Kwanza Norte e Kwanza Sul) e da moeda do país (nesse caso, com minúscula, como os demais nomes de moedas: As transações poderão ser feitas em escudos, euros, francos, kwanzas, meticais ou reais).
A Guiné-Bissau e Timor-Leste mantiveram os hifens em seus nomes, tendo sido exceções admitidas à regra do Acordo Ortográfico de Língua Portuguesa sobre limitação do uso do hífen a casos especiais de topônimos compostos (“os iniciados pelo adjetivo grã, grão, ou por forma verbal, ou cujos elementos estejam ligados por artigo”) e consequente abolição nos demais casos, como Antígua e Barbuda, Papua Nova Guiné, São Vicente e Granadinas, etc.
Também o emprego ou não de artigo definido com nomes de cidades, estados e países lusófonos deverá seguir o uso oficial local. Nos casos de países, portanto, usam-se, com artigo, os nomes do Brasil, da Guiné-Bissau e da Guiné Equatorial; e, sem artigo, Angola, Cabo Verde, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste (“em Timor-Leste”, “de Timor-Leste”, não “do”, “no”).
Dos estados brasileiros, usam-se com artigo definido: o Acre, o Amapá, o Amazonas, a Bahia, o Ceará, o Espírito Santo, o Maranhão, o Pará, a Paraíba, o Paraná, o Piauí, o Rio de Janeiro, o Rio Grande do Norte, o Rio Grande do Sul, o Tocantins. Usam-se sem artigo: Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.
Forma breve | Nome oficial | Capital | Gentílico | Nota | |
---|---|---|---|---|---|
o Afeganistão | a República Islâmica do Afeganistão | Cabul | afegão | 1 | |
a África do Sul | a República da África do Sul | Pretória (executiva), Cidade do Cabo (legislativa), Bloemfontein (judiciária) | sul-africano | 2 | |
a Albânia | a República da Albânia | Tirana | albanês | ||
a Alemanha | a República Federal da Alemanha | Berlim | alemão | 3 | |
Andorra | o Principado de Andorra | Andorra-a-Velha | andorrano | ||
Angola | a República de Angola | Luanda | angolano | 4 | |
Antígua e Barbuda | Antígua e Barbuda | Saint John's | antiguano | ||
a Arábia Saudita | o Reino da Arábia Saudita | Riade | saudita | ||
a Argélia | a República Argelina Democrática e Popular | Argel | argelino | 5 | |
a Argentina | a República Argentina | Buenos Aires | argentino | 6 | |
a Armênia | a República da Armênia | Ierevan | armênio | ||
a Austrália | a Comunidade da Austrália | Camberra | australiano | ||
a Áustria | a República da Áustria | Viena | austríaco | ||
o Azerbaijão | a República do Azerbaijão | Baku | azerbaijano | ||
as Bahamas | a Comunidade das Bahamas | Nassau | bahamense | ||
o Bangladesh | a República Popular do Bangladesh | Daca | bangladense ou bangladês | 7 | |
Barbados | Barbados | Bridgetown | barbadiano | ||
a Belarus | a República da Belarus | Minsk | belarusso | 8 | |
a Bélgica | o Reino da Bélgica | Bruxelas | belga | 9 | |
Belize | Belize | Belmopan | belizenho | ||
o Benim | a República do Benim | Porto Novo (oficial), Cotonou (sede do governo) | beninês | 10 | |
a Bolívia | o Estado Plurinacional da Bolívia | La Paz (de facto), Sucre (constitucional) | boliviano | 11 | |
a Bósnia | a Bósnia e Herzegovina | Sarajevo [pronúncia: Saraiêvo] | bósnio | 12 | |
o Botsuana | a República do Botsuana | Gaborone | botsuanês | ||
o Brasil | a República Federativa do Brasil | Brasília | brasileiro | ||
o Brunei | o Brunei Darussalam | Bandar Seri Begawan | bruneíno | ||
a Bulgária | a República da Bulgária | Sófia | búlgaro | ||
o Burkina Faso | o Burkina Faso | Uagadugu | burkinabé ou burkinense | ||
o Burundi | a República do Burundi [pronúncia: Burúndi] | Gitega [pronúncia: Guitéga] | burundês | 13 | |
o Butão | o Reino do Butão | Thimphu [pronúncia: Timpú] | butanês | ||
Cabo Verde | a República de Cabo Verde | Praia | cabo-verdiano | 14 | |
o Camboja | o Reino do Camboja | Phnom Penh [pronúncia: Pnom Pen] | cambojano | ||
o Cameroun | a República do Cameroun [pronúncia: Camerún] | Iaundê | camerounês | ||
o Canadá | o Canadá | Ottawa | canadense | 15 | |
o Catar | o Estado do Catar | Doha | catariano | ||
o Cazaquistão | a República do Cazaquistão | Astana | cazaque | ||
o Chade | a República do Chade | N'Djamena | chadiano | ||
o Chile | a República do Chile | Santiago | chileno | 16 | |
a China | a República Popular da China | Pequim | chinês | 17 | |
Chipre | a República de Chipre | Nicósia | cipriota | 18 | |
a Colômbia | a República da Colômbia | Bogotá | colombiano | 19 | |
as Comores | a União das Comores | Moroni | comoriano | ||
o Congo Brazzaville ou a República do Congo | a República do Congo | Brazzaville | congolês | 20 | |
o Congo Kinshasa ou a RDC | a República Democrática do Congo | Kinshasa | congolês ou democrático-congolês | 21 | |
a Coreia do Norte | a República Popular Democrática da Coreia | Pyongyang | norte-coreano | 22 | |
a Coreia do Sul | a República da Coreia | Seul | sul-coreano | 22 | |
a Costa do Marfim ou a Côte d'Ivoire | a República da Côte d'Ivoire ou a República da Côte d'Ivoire (Costa do Marfim) | Yamoussoukro (oficial), Abidjã (de facto) | marfinense oucosta-marfinense | 23 | |
a Costa Rica | a República da Costa Rica | São José | costa-ricense ou costa-riquense | ||
a Croácia | a República da Croácia | Zagreb | croata | ||
Cuba | a República de Cuba | Havana | cubano | ||
a Dinamarca | o Reino da Dinamarca | Copenhague | dinamarquês | 24 | |
o Djibouti | a República do Djibouti [pronúncia: Djibutí] | Djibouti | djiboutiano | ||
a Dominica | a Comunidade da Dominica | Roseau [pronúncia: Rozô ] | dominiquense | ||
o Egito | a República Árabe do Egito | Cairo | egípcio | ||
El Salvador | a República de El Salvador | São Salvador | salvadorenho | ||
os Emirados Árabes | os Emirados Árabes Unidos | Abu Dhabi | emirático | 25 | |
o Equador | a República do Equador | Quito | equatoriano | ||
a Eritreia | o Estado da Eritreia | Asmara | eritreu | 26 | |
a Eslováquia | a República Eslovaca | Bratislava | eslovaco | ||
a Eslovênia | a República da Eslovênia | Liubliana | esloveno | ||
a Espanha | o Reino da Espanha | Madri | espanhol | ||
Essuatíni | Reino de Essuatíni | Mbabane | essuatiniano | 27 | |
os Estados Unidos ou os EUA | os Estados Unidos da América | Washington | estadunidense ou norte-americano | 28 | |
a Estônia | a República da Estônia | Talin | estoniano | ||
a Etiópia | a República Democrática Federal da Etiópia | Adis Abeba | etíope | 29 | |
Fiji | a República de Fiji | Suva | fijiano | ||
as Filipinas | a República das Filipinas | Manila | filipino | ||
a Finlândia | a República da Finlândia | Helsinque | finlandês | ||
a França | a República Francesa | Paris | francês | 30 | |
o Gabão | a República Gabonesa | Libreville | gabonês | ||
a Gâmbia | a República da Gâmbia | Banjul | gambiano | ||
Gana | a República de Gana | Acra | ganês ou ganense | 31 | |
a Geórgia | a Geórgia | Tbilisi | georgiano | 32 | |
Granada | Granada | Saint George's | granadino | ||
a Grécia | a República Helênica | Atenas | grego | ||
a Guatemala | a República da Guatemala | Cidade da Guatemala | guatemalteco | ||
a Guiana [pronúncia: Guyana] | a República Cooperativa da Guiana | Georgetown | guianês | ||
a Guiné-Bissau | a República da Guiné-Bissau | Bissau | guineense ou bissau-guineense | 33 | |
a Guiné Conacri ou a República da Guiné | a República da Guiné | Conacri | guineano ou conacri-guineano | 34 | |
a Guiné Equatorial | a República da Guiné Equatorial | Malabo | equato-guineense | 35 | |
o Haiti | a República do Haiti | Porto Príncipe | haitiano | ||
Honduras | a República de Honduras | Tegucigalpa | hondurenho | 36 | |
a Hungria | a Hungria | Budapeste | húngaro | 37 | |
o Iêmen | a República do Iêmen | Sanaa | iemenita | ||
as Ilhas Cook | as Ilhas Cook | Avarua | cookiano | ||
as Ilhas Marshall | a República das Ilhas Marshall | Majuro | marshallês | ||
as Ilhas Salomão | as Ilhas Salomão | Honiara | salomonense | ||
a Índia | a República da Índia | Nova Delhi | indiano | ||
a Indonésia | a República da Indonésia | Jacarta | indonésio | ||
o Irã | a República Islâmica do Irã | Teerã | iraniano | 38 | |
o Iraque | a República do Iraque | Bagdá | iraquiano | ||
a Irlanda | a Irlanda | Dublin | irlandês | ||
a Islândia | a Islândia | Reykjavik | islandês | ||
Israel | o Estado de Israel | — | israelense | 39 | |
a Jamaica | a Jamaica | Kingston | jamaicano | ||
o Japão | o Japão | Tóquio | japonês | 40 | |
a Jordânia | o Reino Haxemita da Jordânia | Amã | jordaniano | ||
Kiribati | a República de Kiribati | Tarawa | kiribatiano | ||
o Kuwait | o Estado do Kuwait | Cidade do Kuwait | kuwaitiano | ||
o Laos | a República Democrática Popular do Laos | Vientiane | laosiano | ||
o Lesoto | o Reino do Lesoto | Maseru | lesotiano | ||
a Letônia | a República da Letônia | Riga | letão | ||
o Líbano | a República Libanesa | Beirute | libanês | ||
a Libéria | a República da Libéria | Monróvia | liberiano | ||
a Líbia | o Estado da Líbia | Trípoli | líbio | 41 | |
Liechtenstein | o Principado de Liechtenstein | Vaduz | liechtensteiniano | ||
a Lituânia | a República da Lituânia | Vilnius | lituano | ||
Luxemburgo | o Grão-Ducado de Luxemburgo | Luxemburgo | luxemburguês | ||
a Macedônia do Norte | a República da Macedônia do Norte | Skopje [pronúncia: Skópie] | norte-macedônio | ||
Madagascar | a República do Madagascar | Antananarivo | madagascarense ou malgaxe | ||
a Malásia | a Malásia | Kuala Lumpur | malásio | 42 | |
o Malawi | a República do Malawi [pronúncia: Maláui] | Lilongwe [pronúncia: Lilôngüe] | malawiano | ||
as Maldivas | a República das Maldivas | Malé | maldivo | ||
o Mali | a República do Mali | Bamako | maliano | 43 | |
Malta | a República de Malta | Valeta | maltês | ||
o Marrocos | o Reino do Marrocos | Rabat | marroquino | ||
Maurício | a República de Maurício | Port Louis | mauriciano | ||
a Mauritânia | a República Islâmica da Mauritânia | Nouakchott | mauritano | ||
o México | os Estados Unidos Mexicanos | Cidade do México | mexicano | 44 | |
a Micronésia | os Estados Federados da Micronésia | Palikir | micronésio | ||
Moçambique | a República de Moçambique | Maputo | moçambicano | ||
a Moldova | a República da Moldova | Chisinau [pronúncia: Kishináu] | moldovo | 45 | |
Mônaco | o Principado de Mônaco | Mônaco | monegasco | ||
a Mongólia | a Mongólia | Ulan Bator | mongol | ||
Montenegro | Montenegro | Podgorica [pronúncia: Podgoritza] | montenegrino | 46 | |
Myanmar | a República da União de Myanmar | Nay Pyi Taw (oficial), Yangon (sede das embaixadas) | myanmarense | 47 | |
a Namíbia | a República da Namíbia | Windhoek [pronúncia: Vindúk] | namibiano | ||
Nauru | a República de Nauru | Yaren | nauruano | 48 | |
o Nepal | a República Democrática Federal do Nepal | Katmandu | nepalês | ||
a Nicarágua | a República da Nicarágua | Manágua | nicaraguense | ||
o Níger | a República do Níger | Niamey | nigerino | ||
a Nigéria | a República Federal da Nigéria | Abuja | nigeriano | 49 | |
Niue | Niue | Alofi | niuiano | ||
a Noruega | o Reino da Noruega | Oslo | norueguês | ||
a Nova Zelândia | a Nova Zelândia | Wellington | neozelandês | 50 | |
Omã | o Sultanato de Omã | Mascate | omani | ||
os Países Baixos | o Reino dos Países Baixos | Amsterdã (oficial), Haia (de facto) | neerlandês | 51 | |
Palau | a República de Palau | Melekeok | palauano | ||
a Palestina | o Estado da Palestina | Jerusalém Oriental | palestino | 52 | |
o Panamá | a República do Panamá | Cidade do Panamá | panamenho | ||
a Papua Nova Guiné | o Estado Independente da Papua Nova Guiné | Port Moresby | papua ou papuásio | ||
o Paquistão | a República Islâmica do Paquistão | Islamabad | paquistanês | 53 | |
o Paraguai | a República do Paraguai | Assunção | paraguaio | 54 | |
o Peru | a República do Peru | Lima | peruano | 55 | |
a Polônia | a República da Polônia | Varsóvia | polonês | ||
Portugal | a República Portuguesa | Lisboa | português | ||
o Quênia | a República do Quênia | Nairóbi | queniano | ||
o Quirguistão | a República Quirguiz | Bishkek | quirguiz | ||
o Reino Unido | o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte | Londres | britânico | 56 | |
a República Centro-Africana | a República Centro-Africana | Bangui | centro-africano | ||
a República Dominicana | a República Dominicana | São Domingos | dominicano | ||
a República Tcheca | a República Tcheca | Praga | tcheco | ||
a Romênia | a Romênia | Bucareste | romeno | ||
Ruanda | a República de Ruanda | Kigali | ruandês | 57 | |
a Rússia | a Federação da Rússia | Moscou | russo | 58 | |
a Samoa | o Estado Independente da Samoa | Apia | samoano | 59 | |
San Marino | a República de San Marino | San Marino | samarinês | ||
Santa Lúcia | Santa Lúcia | Castries | santa-lucense | ||
São Cristóvão e Névis | a Federação de São Cristóvão e Névis | Basseterre | são-cristovense | ||
São Tomé e Príncipe | a República Democrática de São Tomé e Príncipe | São Tomé | são-tomense | ||
São Vicente e Granadinas | São Vicente e Granadinas | Kingstown | são-vicentino | ||
Seicheles | a República de Seicheles | Victoria | seichelense | ||
o Senegal | a República do Senegal | Dacar | senegalês | ||
a Sérvia | a República da Sérvia | Belgrado | sérvio | ||
Singapura | a República de Singapura | Singapura | singapurense ou singapuriano | ||
a Síria | a República Árabe da Síria | Damasco | sírio | ||
a Somália | a República Federal da Somália | Mogadíscio | somali ou somaliano | 60 | |
o Sri Lanka | a República Democrática Socialista do Sri Lanka | Colombo | sri-lankês | 61 | |
o Sudão | a República do Sudão | Cartum | sudanês | ||
o Sudão do Sul | a República do Sudão do Sul | Juba | sul-sudanês | ||
a Suécia | o Reino da Suécia | Estocolmo | sueco | ||
a Suíça | a Confederação Suíça | Berna | suíço | 62 | |
o Suriname | a República do Suriname | Paramaribo | surinamês | ||
a Tailândia | o Reino da Tailândia | Bangkok | tailandês | ||
o Tajiquistão | a República do Tajiquistão | Dushambe | tajique | ||
a Tanzânia | a República Unida da Tanzânia | Dodoma | tanzaniano | 63 | |
Timor-Leste | a República Democrática de Timor-Leste | Díli | timorense | 64 | |
o Togo | a República Togolesa | Lomé | togolês | ||
Tonga | o Reino de Tonga | Nuku'alofa | tonganês | ||
Trinidad e Tobago | a República de Trinidad e Tobago | Port of Spain | trinitário | ||
a Tunísia | a República da Tunísia | Túnis | tunisiano | ||
o Turcomenistão | o Turcomenistão | Ashgabat | turcomeno | ||
a Turquia | a República da Turquia ou a República da Türkiye | Ancara | turco | ||
Tuvalu | Tuvalu | Funafuti | tuvaluano | 65 | |
a Ucrânia | a Ucrânia | Kiev (Kyiv) | ucraniano | 66 | |
Uganda | a República de Uganda | Kampala | ugandês | 67 | |
o Uruguai | a República Oriental do Uruguai | Montevidéu | uruguaio | 68 | |
o Uzbequistão | a República do Uzbequistão | Tashkent | uzbeque | ||
Vanuatu | a República de Vanuatu | Port Vila | vanuatuense | ||
o Vaticano | o Estado da Cidade do Vaticano | Cidade do Vaticano | vaticano | 69 | |
a Venezuela | a República Bolivariana da Venezuela | Caracas | venezuelano | ||
o Vietnã | a República Socialista do Vietnã | Hanói | vietnamita | ||
a Zâmbia | a República da Zâmbia | Lusaca | zambiano | ||
o Zimbábue | a República do Zimbábue | Harare | zimbabueano |
Notas
1. O gentílico referente ao Afeganistão é afegão (plural: afegãos; femininos: afegã, afegãs). O antigo gentílico “afegane” hoje se usa apenas para o nome da moeda do Afeganistão.
2. Pretória é a capital administrativa, sede do poder executivo e das embaixadas estrangeiras; a Cidade do Cabo é a capital legislativa (sede do parlamento), e Bloemfontein (pronuncia-se “Blumfontéin”), a capital judiciária. As províncias da África do Sul são: Cabo Ocidental; Cabo Oriental; Cabo Setentrional; Estado Livre; Gauteng; KwaZulu-Natal; Limpopo; Mpumalanga; e Noroeste. O país tem 11 línguas oficiais: afrikaans (ou africâner), inglês, ndebele, sesoto, sesoto do norte, setsuana, suázi, tsonga, venda, xhosa e zulu.
3. Os estados da Alemanha são: Baden-Württemberg, Baixa Saxônia, Baviera, Berlim, Brandemburgo, Bremen, Hamburgo, Hessen, Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, Renânia do Norte-Westfália, RenâniaPalatinado, Sarre, Saxônia, Saxônia-Anhalt, Schleswig-Holstein e Turíngia. Devem-se aportuguesar, ainda, as regiões da Baviera: Alto Palatinado, Suábia, Alta Baviera, Baixa Baviera, Alta Francônia, Baixa Francônia e Média Francônia. Aportuguesar também: Berlim, Colônia, Hamburgo e Munique. Devem-se manter inalterados os demais topônimos, incluídos: Aachen, Bonn, Braunschweig, Bremen, Bielefeld, Chemnitz, Darmstadt, Dortmund, Duisburg, Düsseldorf, Essen, Frankfurt, Freiburg, Giessen, Hamelin, Hannover, Karlsruhe, Kassel, Leipzig, Lübeck, Lüneburg, Mainz, Magdeburg, Münster, Neubrandeburg, Nürnberg, Potsdam, Regensburg, Stuttgart, Trier, Wuppertal, etc.
4. Não admite artigo em português: diz-se “em Angola”, “de Angola”. O Acordo Ortográfico em vigor (1990) menciona especificamente o nome “Kwanza” como exemplo de palavra a ser escrita com as letras “k” e “w” em português. Kwanza Norte e Kwanza Sul são duas das onze províncias de Angola; a moeda de Angola é o kwanza (com inicial minúscula).
5. As duas línguas oficiais da Argélia são o árabe e o amazigue (berbere). Com exceção da capital, Argel, usar todos os demais nomes de cidades na versão francesa: Constantine, Oran, etc.
6. De modo geral, o nome oficial a ser usado é “República Argentina”. O chefe de estado do país é oficialmente intitulado, porém, “presidente da Nação Argentina”. Os únicos nomes de cidade e província da Argentina que devem ser aportuguesados são Santa Fé e Rosário. Usar ainda em português os nomes “ilhas Malvinas” e os nomes das ilhas Geórgias do Sul e das ilhas Sandwich do Sul (por exemplo, na expressão “as ilhas Malvinas, Geórgias do Sul e Sandwich do Sul e os espaços marítimos circundantes”). Usar todos os demais nomes na forma original argentina: Córdoba, Corrientes, Entrerríos, Mendoza, Puerto Iguazú, Ushuaia, etc.
7. A língua oficial do país é o bengali (também dito “bengalês”). Bengali (ou bengalesa) é também o nome da principal etnia do país, também presente em países vizinhos. Para a nacionalidade, usar as formas indicadas na tabela – bangladense ou bangladês (feminino: bangladesa).
8. Após o fim da União Soviética, a antiga “República Socialista Soviética da Bielorrússia” tornou-se independente, sob o nome de República da Belarus (pronúncia: “Belarús”). O gentílico é belarusso.
9. Bélgica é formalmente composta por três regiões: Bruxelas, Flandres e Valônia. Flandres é composta pelas seguintes províncias: Antuérpia, Brabante Flamengo, Flandres Ocidental, Flandres Oriental e Limburgo. A Valônia é composta pelas seguintes províncias: Brabante, Valão, Hainaut, Liège, Luxemburgo e Namur. Quanto a cidades, devem-se aportuguesar os nomes de Antuérpia (em neerlandês, Antwerpen; em francês, Anvers), Bruges (em neerlandês, Brugge; em francês, Bruges), Bruxelas (em neerlandês, Brussel; em francês, Bruxelles). Nos demais casos, use-se o nome empregado localmente, seja em francês, seja em neerlandês (Gent, Liège, Leuven, Louvain-la-Neuve, Charleroi, Verviers, etc).
10. Porto Novo é a capital oficial, mas Cotonou é a sede do governo (e do corpo diplomático). Cotonou pronuncia-se “Cotonú”; Abomey pronuncia-se “Abomé”; e Ouidah pronuncia-se “Uidá”.
11. Sucre é a “capital constitucional”. La Paz (oficialmente: “Nuestra Señora de La Paz”; gentílico: pacenho) é a sede do governo. Nenhum topônimo da Bolívia deverá ser aportuguesado – usem-se as formas locais: Cobija, Cochabamba, Guayaramerín, Puerto Quijarro, Santa Cruz de la Sierra, etc.
12. O nome completo, “Bósnia e Herzegovina”, pode também ser usado em contextos nos quais, para os demais países, se usa a forma breve: “o Brasil e a Bósnia e Herzegovina”. A letra j, nos topônimos locais, pronuncia-se como i: Sarajevo pronuncia-se “Saraiêvo”. A terminação “-ica” pronuncia-se como “-itza”: Srebrenica pronuncia-se “Srebrenitza”.
13. Em 2019, o parlamento burundês aprovou a transferência da capital do Burundi de Bujumbura para Gitega (pronuncia-se “Guitéga”).
14. O nome da capital usa-se, em Cabo Verde, com artigo: “...reunidos na cidade da Praia, capital de Cabo Verde...”); seu gentílico é “praiense”.
15. Nos demais países lusófonos, usa-se o gentílico “canadiano”. O Canadá é composto por dez províncias e três territórios. Usar, em português, as formas usadas pela embaixada do Canadá no Brasil para os nomes das províncias: Alberta, Colúmbia Britânica, Manitoba, Novo Brunswick, Terra Nova e Labrador, Nova Escócia, Ontário, Ilha do Príncipe Eduardo, Quebec e Saskatchewan. Os três territórios são Nunavut, os Territórios do Noroeste e o Yukon. Com exceção de “Cidade do Quebec” (que se deve usar nessa forma), não aportuguesar os nomes de cidades: usar Halifax, Montreal, Ottawa, Vancouver, Winnipeg, etc.
16. O poder legislativo chileno tem sede em Valparaíso.
17. Para as duas regiões administrativas da China, usar: Hong Kong (China), gentílico: hong-konguês; e Macau (China), gentílico: macaense (é preferível usar “de Macau”, se houver possibilidade de confusão com o município brasileiro de Macaé – RJ, de igual gentílico). Para a ilha de Taiwan (antiga Formosa), usar: Taiwan (China), ou Taiwan, província da China; gentílico: taiwanês. Para os topônimos chineses, usar, nas formas tradicionais portuguesas, Cantão, Nanquim, Pequim, Taipé, Tibete e Xangai – e, na forma tradicional inglesa, Hong Kong (sem hífen). Usar todos os demais topônimos conforme a romanização oficial chinesa (“pinyin”): Chengdu, Chongqing, Shenzhen, Wuhan, etc.
18. O nome do país não admite artigo em português. Diz-se: “República de Chipre”, “em Chipre”, “missão a Chipre”, “governo de Chipre”.
19. Gentílico de Bogotá: bogotano.
20. Sobretudo nos contatos bilaterais, mas também em documentos internos (telegramas, etc.), pode-se usar “o Congo” como forma abreviada (não oficial), desde que não haja risco de confusão com o país vizinho. Sempre que houver ambiguidade possível, é preferível, no lugar do gentílico “congolês”, o uso de locuções como “do Congo Brazzaville” ou “da República do Congo”.
21. Sobretudo nos contatos bilaterais, mas também em documentos internos (telegramas, etc.), pode-se usar o gentílico “congolês” e a forma abreviada “o Congo” (não oficial), desde que não haja risco de confusão com o país vizinho. Para evitar possíveis ambiguidades, é preferível, no lugar do gentílico “congolês”, o uso das formas “democrático-congolês” – já dicionarizada (feminino: democrático-congolesa, plurais: democrático-congoleses, democrático-congolesas) – ou “RD-congolês”, ou, ainda, o uso de locuções como “do Congo Kinshasa”, “da RDC” ou “da República Democrática do Congo”.
22. Sobretudo nos contatos bilaterais, pode-se usar, como forma abreviada (não oficial), “a Coreia” e, como gentílico, “coreano”, desde que não haja risco de ambiguidade com o país vizinho.
23. Em 1983, oficializou-se a mudança da capital marfinense de Abidjã para Yamoussoukro, mas a sede do governo, a maioria das instituições governamentais e as embaixadas estrangeiras no país seguem em Abidjã. Em 1986, o governo do país pediu formalmente a todos os países que passassem a empregar exclusivamente a forma em francês “Côte d’Ivoire” para se referir ao país. Em toda comunicação dirigida a autoridades do país, em notas verbais, em documentos oficiais, atos bilaterais, etc., use-se, portanto, a forma “a República da Côte d’Ivoire”. Em comunicações dirigidas a brasileiros – inclusive no encaminhamento de textos de acordos ou de indicações de embaixadores ao Congresso Nacional –, em notas à imprensa, informações públicas, etc., é recomendável a forma “República da Côte d’Ivoire (Costa do Marfim)”.
24. O Reino da Dinamarca inclui a Groenlândia (gentílico: groenlandês) e as Ilhas Féroe (gentílicos: feroês ou feroico). Outros topônimos a aportuguesar são: Frísia, Jutlândia, Zelândia. Manter os demais nomes no original dinamarquês: Aarhus, Aalborg, Als (ilha), Ejsberg, Kolding, Odense, Vejle, etc.
25. Também se pode usar o nome completo, “Emirados Árabes Unidos”, em contextos nos quais, para os demais países, se usa a forma breve: “o Brasil e os Emirados Árabes Unidos”.
26. Para as duas línguas nativas mais faladas na Eritreia, usar, em português, as grafias “tigrínia” e “tigré”.
27. Em 2018, a antiga Suazilândia mudou de nome para Eswatini, aportuguesado como Essuatíni. Mbabane é a capital administrativa do país; Lobamba é a “capital legislativa e cerimonial”.
28. A rigor, “americano” é o gentílico de “América” ou “Américas”; “norte-americano”, o gentílico de “América do Norte”; e “estadunidense”, o gentílico de “Estados Unidos”. Quando o contexto não permite interpretações dúbias, podem-se usar as formas “americano” ou “norte-americano” com referência aos EUA. Para assegurar maior clareza, pode ser preferível ao uso de gentílicos o uso de locuções: “[o governo] dos Estados Unidos”, “[cidadãos] dos EUA”, etc. Gentílico de Porto Rico: porto-riquenho; capital de Porto Rico: San Juan. Gentílico de Guam: guamês. Além dos eventuais determinantes, como “South” para “do Sul”, “North” para “do Norte” e “New” para “Nova” (por exemplo: Dakota do Sul, Carolina do Norte, Nova York), aportuguesar apenas os nomes dos seguintes estados: Alasca, Califórnia, Flórida, Havaí, Novo México, Pensilvânia, Virgínia e Virgínia Ocidental – além do Distrito de Colúmbia. Dos nomes de cidades, aportuguesar: Colúmbia, Filadélfia, Indianápolis, Santa Fé e São Francisco. Em todos os demais casos, usar as formas em inglês.
29. Para as línguas mais faladas na Etiópia, usar as seguintes grafias: “amárico”, “oromo”, “somali” e “tigrínia”.
30. Reforma administrativa em 2014 estabeleceu que são dezoito as regiões da França: treze regiões na Europa e cinco regiões ultramarinas. As treze regiões na porção europeia da França são: Altos da França ou Alta França, composta pels antigas regiões Norte, Pas-de-Calais e Picardia; 2) Auvérnia e Ródano-Alpes; 3) Borgonha e Franco-Condado; 4) Bretanha; 5) Centro e Vale do Loire; 6) Córsega; 7) Grande Leste, composto por Alsácia, Champanhe-Ardenas e Lorena; 8) Île-de-France; 9) Normandia; 10) Nova Aquitânia; 11) Occitânia; 12) País do Loire; e 13) Provença-Alpes-Côte-d’Azur. As cinco regiões ultramarinas são: Guadalupe; a Guiana Francesa; a Martinica; Mayotte; e a Reunião. A França tem, ainda, cinco coletividades ultramarinas: a Polinésia Francesa; São Bartolomeu; Saint-Martin (na ilha caribenha de São Martinho); Saint-Pierre e Miquelon; e Wallis e Futuna. A Nova Caledônia tem o status de “território sui generis da França”. Ademais dos já mencionados, aportugues arapenas os seguintes topônimos: Caiena, Cherburgo, Estrasburgo e Marselha. Usar todos os demais topônimos nas formas francesas (mesmo os que tenham formas tradicionais portuguesas, hoje desusadas): Avignon, Artois, Dunkerque, Lille, Nîmes, Octeville, Poitou-Charentes, Reims, Rouen, Roussillon, etc.
31. No Brasil, usa-se sem artigo: “o Brasil e Gana”; “de Gana”; “em Gana”. Em Portugal e nos países africanos lusófonos, usa-se com artigo definido (masculino): “o Gana”; “do Gana”; “no Gana”.
32. Para as regiões autônomas autoproclamadas independentes, usar estas formas: «a autoproclamada “República da Abcázia”»; «a autoproclamada “República da Ossétia do Sul”».
33. No caso da Guiné-Bissau, pode-se excepcionalmente usar “a Guiné” como forma abreviada, desde que não haja risco de ambiguidade com relação às duas outras Guinés. Tradicionalmente, o gentílico “guineense”, em português, faz referência à lusófona Guiné-Bissau; quando houver qualquer risco de ambiguidade com relação às duas outras Guinés, deve-se usar a forma “bissau-guineense” ou a locução “da Guiné-Bissau”. Os habitantes da hispanófona Guiné Equatorial, por sua vez, são ditos “equato-guineenses” em português (“ecuatoguineanos” em espanhol), ao passo que os habitantes da francófona República da Guiné (Guiné Conacri) são ditos “guineanos”.
34. Para a República da Guiné (Guiné Conacri), pode-se excepcionalmente usar “a Guiné” como forma abreviada, desde que não haja risco de ambiguidade com as duas outras Guinés. Os habitantes da República da Guiné (Guiné Conacri) são ditos “guineanos” – ou, menos comumente, “conacri-guineenses”, ou ainda, para evitar qualquer ambiguidade possível, “conacri-guineanos”. Não usar, para a República da Guiné (francófona), a forma “guineense”, tradicionalmente associada em português à Guiné-Bissau, lusófona.
35. Em português, o gentílico usado para a Guiné Equatorial, único país africano de língua oficial espanhola, é “equato-guineense”. Também ocorre a forma “equato-guineano”, por influência do espanhol “ecuatoguineano”. Não usar, para a Guiné Equatorial, “guineense”, que se refere normalmente à GuinéBissau, nem “guineano”, que se refere à francófona Guiné Conacri; v. notas 30 e 31.
36. Segundo a constituição hondurenha, as “cidades de Tegucigalpa e Comayagüela, conjuntamente, constituem a capital da República”. Os três poderes (executivo, legislativo e judiciário) hondurenhos têm sede em Tegucigalpa, razão pela qual apenas esta é comumente considerada a capital do país.
37. A Hungria é dividida em sete regiões: Transdanúbia Ocidental, Transdanúbia Meridional, Transdanúbia Central, Hungria Central, Hungria Setentrional, Grande Planície Setentrional, Grande Planície Meridional.
38. A língua oficial do Irã é o persa (chamado, em persa, “farsi”).
39. Em 1948, a independência de Israel foi declarada em Tel Aviv, que serviu como sede do governo nos primeiros anos do novo país. Após Israel ter ocupado militarmente Jerusalém Oriental e o restante dos territórios palestinos (Cisjordânia e Faixa de Gaza) em 1967, o governo israelense declarou oficialmente Jerusalém “unificada” sua capital, por meio de lei de julho de 1980. A declaração foi considerada ilegal, e a lei, “nula e sem efeito”, pela Resolução 478 (1980) do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Por essa razão, a maioria dos países que têm embaixadas em Israel as mantém na região de Tel Aviv.
40. Dos topônimos japoneses, devem ser usados em versão aportuguesada apenas Tóquio, Nagoia e Quioto. Nos demais casos, usar a romanização oficial japonesa: Fuji, Fukushima, Hamamatsu, Hiroshima, Kobe, Nagasaki, Okinawa, Osaka, Yokohama, etc.
41. As três regiões da Líbia são a Cirenaica, a Fazânia e a Tripolitânia.
42. O adjetivo “malaio” refere-se à etnia majoritária na Malásia e à língua que é idioma oficial no Brunei, na Malásia e em Singapura; para a nacionalidade da Malásia, usar “malásio”. Kuala Lumpur é a capital oficial da Malásia; Putrajaya é a sede administrativa e capital judiciária.
43. A forma tradicional em português é oxítona – por essa razão, escrita sem acento. Ocorre com cada vez mais frequência a pronúncia paroxítona. Independentemente da pronúncia acolhida, a forma escrita é Mali, sem acento.
44. Com exceção de “Cidade do México”, usar os nomes de todas as cidades e estados mexicanos na forma original, em espanhol: Veracruz, Yucatán, etc.
45. Para a etnia e a língua referentes à Gagaúzia, usar gagauz (sem acento no singular), plural gagaúzes (com acento). Usar as grafias Pridnestróvia, Transnístria e Dniestre (nome do rio).
46. Podgorica (pronúncia: “Podgorítza”) é a capital de Montenegro; Cetinje (pronúncia: “Cetinhe”) é considerada a “capital histórica” do país.
47. A capital myanmarense foi oficialmente transferida de Yangon para Nay Pyi Taw [pronúncia: “Nê Pii Dó”] em 2006. A Assembleia da União, a Suprema Corte, o Palácio Presidencial e as sedes dos ministérios já funcionam na nova capital. Apesar de o governo incentivar as embaixadas a se mudarem para a cidade, as embaixadas estrangeiras seguem em Yangon.
48. Nauru não tem uma capital oficial. O país é dividido em 14 distritos administrativos. O governo fica sediado no distrito de Yaren.
49. Acentuar Ifé e Oyó. Manter os demais topônimos na versão original (Ibadan, etc.).
50. Para o território administrado pela Nova Zelândia, usar a grafia Tokelau (gentílico: tokelauano). Todos os nomes de cidades neozelandesas devem ser mantidos na grafia original, sem aportuguesamentos.
51. Amsterdã é a capital constitucional, mas os poderes legislativo, executivo e judiciário e as embaixadas estrangeiras estão sediados em Haia. Não aportuguesar: Haarlem, Maastricht, Utrecht. Ademais de sua porção europeia ou “continental”, o Reino dos Países Baixos inclui ainda três “países autônomos” insulares, no Caribe: Aruba, Curaçao e Sint Maarten (esta última na ilha de São Martinho, dividida com a França). Embora se refira apenas a uma região da porção continental dos Países Baixos, o nome “Holanda” é usado pelo próprio país em contextos esportivos ou de promoção turística. A própria embaixada do país em Portugal chama-se “Embaixada da Holanda em Lisboa”. O nome “Holanda” pode ser usado, portanto, em contextos informais – especialmente quando de fato se estiver referindo à região do país oficialmente denominada Holanda (dividida em Holanda do Norte e Holanda do Sul): as cidades de Amsterdã, Haarlem, Haia e Roterdã, por exemplo, estão todas efetivamente situadas em território holandês. Em seu site, a embaixada neerlandesa em Brasília informa que “a língua dos Países Baixos, o neerlandês ou holandês, é o idioma materno de mais de 21 milhões de holandeses e flamengos”.
52. O Estado da Palestina é formado pelos dois territórios palestinos: a Cisjordânia (que inclui Jerusalém Oriental, capital da Palestina) e a Faixa de Gaza. Uma vez que Jerusalém Oriental (também dita Jerusalém Leste) se encontra sob ocupação e inteiro controle de Israel, tendo sido formalmente anexada em 1980 – por meio de declaração considerada ilegal e inválida pela Resolução 478 do Conselho de Segurança das Nações Unidas –, o governo palestino tem por sede provisória a cidade de Ramala, na Cisjordânia.
53. Usar, em português, a grafia Caxemira. Manter inalterados os demais topônimos, como Karachi, Faisalabad, Hyderabad, Lahore, Nasirabad e Peshawar. A terminação “-stan” pode ser aportuguesada: Balochistão, Waziristão, etc.
54. O único topônimo paraguaio que admite aportuguesamento é o nome da capital, Assunção. Usar todos os demais topônimos na forma em espanhol (Ciudad del Este, Concepción, Encarnación, Filadelfia, Pedro Juan Caballero, Saltos del Guairá, etc.).
55. Usar todos os topônimos peruanos na forma original em espanhol. Para a cidade chamada Cusco ou Cuzco em espanhol, usar, em português, apenas a forma Cusco.
56. “Britânico” é o gentílico referente ao Reino Unido. “Britain”, em inglês, deve sempre traduzir-se por “Reino Unido” (nome do Estado soberano, que inclui Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte), e não por Grã-Bretanha (nome da ilha que inclui apenas os primeiros três). São dependências britânicas: Guernsey; Jersey; e Ilha de Man.
57. No Brasil, usa-se sem artigo: “o Brasil e Ruanda”; “de Ruanda”; “em Ruanda”. Em Portugal e nos países africanos lusófonos, usa-se com artigo definido (masculino): “o Ruanda”; “do Ruanda”; “no Ruanda”.
58. Usar as seguintes grafias: Adigueia, Anapa, Altai (gentílico: altaico), Buriátia (gentílico: buriata), Cabardino-Balcária, Calmúquia (gentílico: calmuco), Carélia (gentílico: carélio), Chechênia (gentílico: checheno), Daguestão (gentílico: daguestanês), Dubna, Elistá, Leningrado, Mordóvia (gentílico: mordoviano), Moscou (gentílico: moscovita), Murmansk, Nenétsia, Omsk, Oremburgo, Ossétia do Norte-Alânia, Samara, São Petersburgo (gentílico: petersburguês), Tartaristão, Tula, Udmúrtia, Ufá, Urais, Vladimir, Vladivostok, Volgogrado.
59. Podem-se usar denominações informais como “a Samoa Independente” ou “a antiga Samoa Ocidental”, de modo a evitar confusão com a vizinha Samoa Americana, território dos EUA. O nome da capital, Apia, tem como vogal tônica o “i”.
60. Caso necessário referir-se ao ente político constituído no noroeste do país, cuja declaração de independência não é reconhecida por nenhum país-membro da ONU, usar expressões como “a autoproclamada ‘República da Somalilândia’”.
61. As duas línguas oficiais do país são o cingalês (em inglês, Sinhala) e o tâmil, que são também os nomes das duas principais etnias do Sri Lanka. A sede dos poderes executivo e judiciário é Colombo. A cidade de Sri Jayawardenepura Kotte, vizinha e integrada a Colombo, é a sede do poder legislativa.
62. As quatro línguas oficiais da Suíça são o alemão, o francês, o italiano e o romanche. Usar em português os seguintes topônimos: Basileia, Berna, Friburgo, Genebra, Grisões, Lucerna, Ticino e Zurique, além das segundas partes de Appenzell Exterior e Appenzell Interior. Usar, nos demais casos, a forma local: Aargau; Baden; Bellinzona; Graubünden; Jura; Neuchâtel; Nidwalden; Obwalden; Sankt Gallen; Schaffhausen; Schwyz; Solothurn; Thun; Thurgau; Uri; Vaud; Zug; etc. Para o cantão bilíngue de Valais/Wallis, pode-se usar a forma Valais.
63. Em 1973, foi anunciada a transferência da capital da Tanzânia – de Dar es Salaam para Dodoma. Apenas em maio de 2023, porém, a presidência tanzaniana transferiu-se para Dodoma, para onde já fora realocado o parlamento. Embora a chancelaria tanzaniana se tenha transferido a Dodoma em 2025 – e instado os demais países a transferir suas missões diplomáticas para a cidade –, as embaixadas estrangeiras na Tanzânia seguem em Dar es Salaam.
64. O nome do país não admite artigo em português: “República de Timor-Leste”, “em Timor-Leste”, “missão a Timor-Leste”, “governo de Timor-Leste”.
65. Funafuti, a capital tuvaluana, é um atol, composto por várias ilhas e ilhotas. Fongafale é a maior ilha do atol.
66. Com exceção de Odessa e Kiev (que devem ser usadas nessas grafias, consagradas em português), usar, nos demais casos, a romanização ucraniana para os nomes de cidades: Chernobyl, Donetsk, Luhansk, Sumy, Lviv, etc. Gentílico de Kiev: kievense.
67. No Brasil, usa-se sem artigo: “o Brasil e Uganda”; “de Uganda”; “em Uganda”. Em Portugal e nos países africanos lusófonos, usa-se com artigo definido (masculino): “o Uganda”; “do Uganda”; “no Uganda”.
68. Gentílico de Montevidéu: montevideano. Os únicos topônimos uruguaios que admitem aportuguesamento são o nome da capital e Colônia do Sacramento. Nos demais casos, use as formas em espanhol: Chuy; Río Branco; Rivera; etc.
69. O Estado da Cidade do Vaticano e a Santa Sé têm personalidades próprias e distintas; o Vaticano é um país – o menor do mundo – e, mais especificamente, uma cidade-estado, como o são Singapura e Mônaco. A Santa Sé, por sua vez, não é um estado, mas tem personalidade jurídica própria, inclusive anterior à da fundação do Estado da Cidade do Vaticano. Na atualidade, porém, os dois entes se confundem e os nomes “Santa Sé” e “Vaticano” são frequentemente usados indistintamente como sinônimos.