Instituição de ensino: |
Universidade de São Paulo (USP) |
Programa: |
Ciência Política |
Autor: |
Amâncio Jorge Silva Nunes de Oliveira |
Titulação: |
Doutorado |
Ano de defesa: |
2003 |
Link: |
Não disponível |
Resumo: |
Esta tese procura contribuir para o entendimento do papel dos atores não governamentais na política externa brasileira, enfocando, como base empírica, as percepções e posições da elite empresarial brasileira em relação à Área de Livre Comércio das Américas (ALCA). Especificamente, a tese buscará analisar o significado da emergência e consolidação da Coalizão Empresarial Brasileira, entidade que representa o empresariado nas negociações da Alca, quanto ao padrão do corporativismo empresarial brasileiro nas relações governo-setor privado, no plano das relações internacionais. A hipótese principal da tese é a de que, diferentemente do que apresenta a literatura sobre o tema, o empresariado brasileiro não age de forma meramente reativa ao posicionamento governamental e, no processo de negociação da Alca, registrou mudanças significativas no padrão de representação empresarial nas negociações internacionais. A pesquisa utilizou como base empírica dois surveys de opinião realizados pelo Núcleo de Pesquisa em Relações Internacionais da USP, sob a coordenação do prof. Dr. José Augusto Guilhon Albuquerque, documentos produzidos pela Coalizão Empresarial Brasileira e entrevistas em profundidade com empresários de diferentes setores e com técnicos de associações de classe empresarial. Os resultados mostram que, a despeito de limites da abrangência de representatividade em termos setoriais, a Coalizão Empresarial inovou o sistema de representação e participação do setor privado nas negociações internacionais |
Orientador: |
José Augusto Guilhon Albuquerque |
Palavras-chave: |
Empresários; Comércio internacional; Integração regional; Alca |