Instituição de ensino: |
Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ) |
Programa: |
Ciência Política |
Autor: |
Alexandre Gheventer |
Titulação: |
Doutorado |
Ano de defesa: |
2003 |
Link: |
Não disponível |
Resumo: |
O objetivo da tese é demonstrar que o processo de construção institucional da política antitruste no Brasil pode ser explicado à luz de um novo padrão de relacionamento entre o público e o privado - cujo espaço de interação é deslocado para as chamadas políticas regulatórias -, agora subordinado ao objetivo governamental de fornecer compromissos críveis com o mercado. Foi escolhida uma variável institucional: o grau de autonomia. Na América Latina, em razão de suas particularidades institucionais, a autonomia torna-se uma variável fundamental para gerar credibilidade no tocante à estabilidade das regras e, assim, reduzir o nível de incerteza dos agentes econômicos dentro do ambiente globalizado; é testada também a hipótese de correlação entre a autonomia da agência antitruste e a liberalização econômica. Ocorre que a autonomia é relativa uma vez que o regulador não dispõe de legitimidade política para definir diretrizes. Em razão da assimetria na capacidade institucional de controle dos dois poderes - Legislativo e Executivo - sobre as ações da agência, as preferências do legislativo tendem a ser desconsideradas, o que implica a exclusão de um importante canal de representação da sociedade civil organizada na arena de decisão da política regulatória. |
Orientador: |
Maria Regina Soares de Lima |
Palavras-chave: |
Construção Institucional; política antitruste; Instituições Políticas Comparadas |