Instituição de ensino: |
Universidade de Brasília (UnB) |
Programa: |
História |
Autor: |
José Ribeiro Machado Neto |
Titulação: |
Doutorado |
Ano de defesa: |
2002 |
Link: |
Não disponível |
Resumo: |
Resumo: Esta tese analisa a economia de mineração na Capitania de Minas Gerais, nos anos mil e setecentos. Inicia-se pela crise do conglomerado luso-brasileiro - simultaneamente ao desenvolvimento das relações anglo-lusas no Sistema Comercial Atlântico - e enfatiza o pragmatismo do marquês de Pombal. Abrange antecedentes históricos brasileiros e portugueses e vê Portugal ressurgir como Estado-Nação e inserir-se na política de tratados da Inglaterra no século XVII e nos tratados de Methuen (1703), que deterioraram o intercâmbio português e favoreceram o pragmatismo pombalino. Trabalha os vetores econômicos luso-brasileiros, a dependência econômica lusa da inglesa, a inoportunidade industrial metropolitana, a exploração de ouro e diamantes na Minas Gerais Setecentista (governo Pombal) e a "Viradeira" (1777). Remata-se com o Portugal pós-reconquista identitária no cenário dos 1700: boom da mineração, inadequação legislativa a essa realidade, oportunidades para crescer, quadro histórico-político conseqüente à interrupção da era pombalina e fortalecimento inglês no conglomerado Brasil-Portugal. |
Orientador: |
Albene Miriam Ferreira de Menezes |
Palavras-chave: |
Mineração; Brasil Colônia; Sistema comercial atlântico; Relações anglo-lusas |