Instituição de ensino:

Universidade de São Paulo (USP)

Programa:

Ciência Política

Autor:

Alexandre Ratsuo Uehara

Titulação:

Doutorado

Ano de defesa:

2001

Link:

 Não disponível

Resumo:

 A proposta desta Tese é responder a seguinte questão" por que o Japão, contrariando expectativas, não ampliou seu papel político internacional nos anos 1990. Este estudo identificou três elementos que contribuiram para a falta de liderança japonesa: a) Disputas de poder no interior do governo japonês; b) Os problemas ocorridos na economia japonesa nos anos 1990; c) A baixa participação e representação japonesa nas organizações e instituições internacionais. Em termos econômicos, desde meados dos anos 1980, a participação financeira e comercial internacional do Japão ganhou maior expressão. Por esse motivo, os anos 1585-6 têm sido vistos como um divisor de águas na participação internacional do Japão. Entretando, os problemas econômicos enfrentados pelo país, durante a década de 1990, fizeram com que o governo focasse sua atenção para questões domésticas. O governo e o setor privado não formam uma frente única. No âmbito do governo, as agências e a burocracia, que deveriam atuar como funcionários públicos , se tornaram, quase, uma entidade privada, defendendo interesses próprios. O maior objetivo de cada ministério e agência do governo central é ampliar sua própria autoridade. As políticas econômicas têm se tornado um instrumento para promoção dos estreitos interesses da burocracia. Na política externa, é obvia a opção japonesa pela relações bilaterais com os EUA. Porém, por outro lado, o Japão tem demonstrado grande interesse em ampliar sua participação em instituições multibilaterais como FMI e ONU. Contudo, defensores da Doutrina Yoshida, ainda são predominantes. Isso impediu uma maior participação japonesa na política internacional.

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Orientador:

José Augusto Guilhon Albuquerque

Palavras-chave:

Política externa; Japão