Instituição de ensino: |
Universidade de Brasília (UnB) |
Programa: |
História |
Autor: |
Luiz Fernando Freitas Ligiero |
Titulação: |
Doutorado |
Ano de defesa: |
2000 |
Link: |
Não disponível |
Resumo: |
O objetivo central da tese é examinar e a seguir comparar as políticas externas e dois períodos em que o Brasil testou os limites da aliança com os Estados unidos da América, vigente durante o século XX: a política externa independente (PEI), de Jânio Quadros e João Goulart (1961-1964, e o pragmatismo responsável, de Ernesto Geisel (1974-1979). E explicar como dois momentos tão diferentes puderam produzir políticas externas tão semelhantes. Ela está dividida em três partes. As Pates I e II examinam, espectivamente, o ambiente - antecedentes, momentos interno e externo e inserção do Brasil no mundo - e o traçado e implementação da PEI e do pragmatismo esponsável. A Parte III compara os ambientesm traçado e implementação das duas políticas. A tese buscou ademais mostrar que, embora semelhantes na busca de maior autonomia para promover o desenvolvimento brasileiro, ambas as políticas tiveram algumas características diversas. Além de razões conjunturais, as semelhanças se explicam pela continuidade intrínseca na política externa desde 1930, consusbstanciada no papel de auxiliar do desenvolvimento econômico brasileiro. Essa continuidade remonta ao século XX, quando o Barão do Rio Branco forjou uma "aliança não escrita" com os Estados Unidos da América, cujas variações explicam as mudanças na política externa brasileira. E ganhou nova roupagem a partir de 1945, com o embate entre das correntes que defendiam visões opostas sobre a promoção do desenvolvimento: a que defendia o desenvolvimento associado e a que priorizava o nacional-desenvolvimentismo. Nos dois momentos a última acabou predominando porque o alinhamento automático com os Estados Unidos não garantiu o desenvolvimento. Por sua vez, as diferenças na política externa estãoa relacionadas com as desseelhanças nos momento interno e externo e na inserção internacional do Brasil. Tais diferenças se dão nos meios concretos para levar a caco as política externas, nas ênfases diferentes estabelecidas emc ada período e nos resultados efetivamente alcançados. |
Orientador: |
José Flávio Sombra Saraiva |
Palavras-chave: |
Política externa independente |