Instituição de ensino:

Universidade de São Paulo (USP)

Programa:

Antropologia Social

Autor:

Carlos Moreira Henriques Serrano

Titulação:

Doutorado

Ano de defesa:

1988

Link (Artigo):

 http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v20i20p327-332

Resumo:

 Partindo de uma bibliografia significativa (produção de sociólogos, historiadores, cientistas políticos e antropólogos), ou ainda através do discurso do colonizador e do colonizado, analisa-se como nos diferentes momentos históricos do processo de conquista da autnomia, a maneira como os atores sociais em questão articulam diversos conceitos tais como "etnicidade" e "identidade". É por meio da análise desses que se detctam as formas de manipulação desses conceitosassim como nos projetos políticos posteriores à independência, que tentam constituir-se ou definir de forma mais acabada aquilo que se pode denominar sociais em questão: os angolanos. Nos diversos discursos antropológicos que se referem ao conhecimento "do outro" (a etnografia espontênea, a antropologia aplicada, a antropologia militar e a antropologia missionária), há um denominador comum que se pode definir do seguinte modo: existe uma inclusão do conhecimento sobre o outro e simultaneamente a sua exclusão ideológica. O movimento de intelctuais angolanos da geração de 50 tem o mérito de compreender e expressar uma consciência poítica nacionalista.

Orientador:

Fernando Augusto Albuquerque Mourão

Palavras-chave:

Angola; Identidade nacional; Anticolonialismo