Instituição de ensino: |
Universidade de São Paulo (USP) |
Programa: |
Antropologia Social |
Autor: |
Carlos Moreira Henriques Serrano |
Titulação: |
Doutorado |
Ano de defesa: |
1988 |
Link (Artigo): |
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Resumo: |
Partindo de uma bibliografia significativa (produção de sociólogos, historiadores, cientistas políticos e antropólogos), ou ainda através do discurso do colonizador e do colonizado, analisa-se como nos diferentes momentos históricos do processo de conquista da autnomia, a maneira como os atores sociais em questão articulam diversos conceitos tais como "etnicidade" e "identidade". É por meio da análise desses que se detctam as formas de manipulação desses conceitosassim como nos projetos políticos posteriores à independência, que tentam constituir-se ou definir de forma mais acabada aquilo que se pode denominar sociais em questão: os angolanos. Nos diversos discursos antropológicos que se referem ao conhecimento "do outro" (a etnografia espontênea, a antropologia aplicada, a antropologia militar e a antropologia missionária), há um denominador comum que se pode definir do seguinte modo: existe uma inclusão do conhecimento sobre o outro e simultaneamente a sua exclusão ideológica. O movimento de intelctuais angolanos da geração de 50 tem o mérito de compreender e expressar uma consciência poítica nacionalista. |
Orientador: |
Fernando Augusto Albuquerque Mourão |
Palavras-chave: |
Angola; Identidade nacional; Anticolonialismo |