Instituição de ensino: |
Universidade de Brasília (UnB) |
Programa: |
Estudos Comparados sobre as Américas (Ceppac) |
Autor: |
Weslei Antônio Maretti |
Titulação: |
Doutorado |
Ano de defesa: |
1999 |
Link: |
Não disponível |
Resumo: |
O trabalho realiza um estudo comparativo da formulação e acompanhamento pelas Câmaras dos Deputados do Brasil e do México da Política Militar Terrestre dos dois países. No intuito de caracterizar os exércitos sobre os quais incidiram a ação legislativa dos países analisados, foram levantados aspectos ligados à formação histórica, aos fatores que levaram ao envolvimento político, à maneira que se deu a profissionalização, às atividades militares e complementares desenvolvidas pelos mesmos e ao papel político que desempenham junto aos seus Estados na atualidade. Procurando caracterizar a forma que os partidos políticos buscaram conduzir as atividades militares dos exércitos dos dois países, estes foram estudados buscando identificar em seus documentos partidários as formulações atinentes às atividades militares. O foco do trabalho foram os procedimentos legislativos realizados em Plenário como apresentação de emendas e pronunciamentos dos deputados dos dois países procurando identificar como os diversos partidos buscaram estabelecer as missões dos Exércitos e acompanhar o desenvolvimento das mesmas. Conclui-se que, nos dois países, há um grande desconhecimento sobre a temática militar por parte dos parlamentares e falta aos mesmos uma visão política-estratégica do papel das Forças Armadas. No que se refere ao comportamento institucional dos dois exércitos, buscou-se evidenciar que ambos procuram legitimar-se na origem popular. Esta situação tem comprovação histórica no caso mexicano, porém não é o caso do Exército Brasileiro que despreza o seu passado de exército nascido de forma profissional para buscar legitimar-se no mito equivocado de um exército popular. |
Orientador: |
Lúcio de Brito Castelo Branco |
Palavras-chave: |
Política militar terrestre; Brasil; México |