Instituição de ensino:

Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

Programa:

Ciências Sociais

Autor:

Glicia Vieira dos Santos

Titulação:

Doutorado

Ano de defesa:

2005

Link:

 

http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/zeus/auth.php?back=http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000350099&go=x&code=x&unit=x

Resumo:

 Esta tese analisa, a partir do local de trabalho e da percepção dos trabalhadores, os efeitos da globalização e da reestruturação produtiva para a produção, os trabalhadores da indústria de processo contínuo expostas ao comércio internacional e os sindicatos papeleiros. A hipótese central é a de que as mudanças associadas à globalização têm um rebatimento importante no interior das fábricas, modificando a correlação de forças entre os diversos atores envolvidos na produção e tendo na participação da mão-de-obra uma mediadora não-desprezível. A reestruturação na indústria de celulose e papel alcançou um amplo espectro: desde a reestruturação das cadeias produtivas no plano internacional, passando pela redefinição das estratégias gerenciais das empresas, ultrapassando os limites de suas fronteiras com mudanças nas relações com as comunidades locais e as firmas que integram a cadeia de fornecimento de produtos e serviços e, contemplando ainda, a reformulação das estratégias sindicais. Decisões gerenciais técnicas que ocultam uma dimensão política alteraram as relações de poder entre chefes, engenheiros e trabalhadores do chão-de-fábrica. Os procedimentos metodológicos adotados para a elaboração deste trabalho compreenderam: pesquisa bibliográfica, pesquisa de campo, pesquisa documental, análise de estatísticas sobre o mercado de trabalho, visitas a fábricas e sindicatos e entrevistas.

Orientador:

Angela Maria Carneiro Araujo

Palavras-chave:

Globalização; Relações trabalhistas; Eficiencia industrial; Poder (Ciencias sociais); Emprego; Recursos humanos; Sindicatos