Instituição de ensino:

Universidade de Brasília (UnB)

Programa:

Sociologia

Autor:

Geraldo Nunes Sobrinho

Titulação:

Doutorado

Ano de defesa:

1999

Link:

 Não disponível

Resumo:

 Neste trabalho foi tentado enteder, com o suporte teórico relacionado com a ação de grupos de interesse atuando em organizações governamentais de C&T e sob a influência do processo de globalização, duas formas possíveis de cosntituição de uma base de capital humano de alto nível com recusos públicos. Uma, orientada e conduzida pricipalmente pela comunidade científica e tecnológica, baseada no science push, aqui denominado o modelo genérico. A outra, sob forte influência de grupos burocráticos das agências de governo, apoiada no mercado e em demandas do setor produtivo, especialmente relacionado com as ditas áreas estratégicas. Este, constituindo de um novo paradigma com forte apelo para a racionalização, produtividade e competividade numa tentativa de atualizar as políticas de C&T, visando facilitar uma adesão ao processo de globalização. As elites dos países em desenvolvimento e ações da sociedade em geral. Estes países, fregüentemente, são pródigos em problemas sociais e econômicos, associados a baixos investimentos em educação. A esfera de C&T não é uma exceção, e tendo em vista a predominância de investimento público e a visão de fonte inesgotável de soluções, ela encontra-se sob as luzes dos refletores e com uma expectativa social além das suas reais possibilidades de oferecer alívio para os graves problemas, principalmente se forem considerados a carência de outros importantes fatores impulsionadores do progresso social e material. Como conseqüência, existe pouco comprometimento com a ciência como um patrimônio cultural de toda a sociedade, permanecendo a falsa impressão que ela pode, por si só, resolver qualquer tipo de problema, dependendo de como as agências governamentais controlam e gerenciam seu desenvolvimento. Entre outros argumentos, os grupos de interesse atuando em organizações governamentais aliados a grupos específicos do setor produtivo, buscam como referências modelos estrangeiro, como aqueles dos países recém industrializados, caso da Coréia do Sul, no sentido de justificar seus propósitos de controlar, via planejamento e programas centralizados, o desenvolvimento da base científica e tecnológica sem, no entanto, considerar os fundamentos históricos, políticos e culturais que dão suporte a tais modelos.

Orientador:

Ana Maria Fernandes

Palavras-chave:

Recursos humanos; globalização; ciência.