Instituição de ensino: |
Universidade de São Paulo (USP) |
Programa: |
Direitos Humanos e Cidadania |
Autor: |
Maria Gabriela Araújo Diniz |
Titulação: |
Doutor |
Ano de defesa: |
2016 |
Link: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2140/tde-21072016-155933/pt-br.php |
Resumo: |
A democracia sanitária exige que as normas do direito à saúde sejam derivadas de processos deliberativos que permitam a troca de argumentos que, por sua vez, conduzam à formação da vontade política, sendo que essa vontade deve ser constantemente submetida à confirmação em debates públicos para garantir a responsividade do governo e o controle do exercício do poder político. A partir dessa noção, pretendíamos verificar se, caso fosse aprovado o projeto de Marco para colaboração com os atores não estatais, no seio da reforma da Organização Mundial da Saúde, seriam criadas instituições e processos deliberativos que oportunizassem a participação democrática da sociedade civil internacional. Para tanto, realizamos uma pesquisa qualitativa, e, por meio do método da análise documental, estudamos os documentos básicos e documentos oficiais concernentes à reforma da Organização Mundial da Saúde. A conclusão alcançada foi que, embora o instrumento analisado não promovesse a democracia sanitária em conformidade com o marco teórico adotado no trabalho, ele criaria novas instâncias em que a sociedade civil internacional poderia exercer sua influência. |
Orientador: |
Fernando Mussa Abujamra Aith |
Palavras-chave: |
Democracia sanitária; Organização Mundial da Saúde; Participação social |