Instituição de ensino: |
Universidade Federal Fluminense (UFF) |
Programa: |
Ciência Política |
Autor: |
José Augusto Abreu de Moura |
Titulação: |
Doutor |
Ano de defesa: |
2012 |
Link: |
http://www.bdtd.ndc.uff.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=5636 |
Resumo: |
As modificações na estratégia naval brasileira determinadas pela Estratégia Nacional de Defesa e documentos decorrentes, especialmente a previsão de seis submarinos nucleares de ataque e quinze submarinos convencionais, deram origem a esta tese, com o propósito de verificar se a situação resultante seria compatível com as necessidades estratégicas do País, buscando-se Estados que, tendo características político-estratégicas semelhantes, optassem por estratégia naval também semelhante, selecionando-se, para tanto os catorze países que, além do Brasil, possuem os maiores Produtos Internos Brutos. A opção de estratégia naval brasileira se caracteriza pela forte ênfase à defesa do litoral, no paradigma da Guerra de Litoral, combinada, mas com menor relevância, com o controle de áreas marítimas, dentro dos conceitos da guerra naval tradicional, tendo os submarinos nucleares de ataque importante papel nas duas componentes, e os convencionais, principalmente na primeira. Por coerência, foram selecionados na amostra, como países comparáveis ao Brasil, os Estados que não tivessem como componente da estratégia naval a vertente oposta da Guerra de Litoral – a ênfase à projeção de poder sobre litorais alheios em intervenções. A comparação de características político-estratégicas indicou forte semelhança com a Rússia, inclusive quanto ao emprego de submarinos, o que comprovou a hipótese da tese. |
Orientador: |
Vagner Camilo Alves |
Palavras-chave: |
Planejamento estratégico; Defesa militar; Operação naval; Submarino; pós-guerra Fria; Brasil |