Instituição de ensino: |
Universidade de Brasília (UnB) |
Programa: |
História |
Autor: |
Francisco Fernando Monteoliva Doratioto |
Titulação: |
Doutorado |
Ano de defesa: |
1997 |
Link: |
Não disponível |
Resumo: |
O capítulo I desta Tese trata do período que se estende de 1889 a 1902, quando a política da recente República brasileira em relação ao Paraguai alternou-se entre a continuidade da diplomacia imperial, o intervencionismo e a inérci. os capítulos II e III abrangem entre 1902 e 1912, quando o Barão do Rio Branco esteve à frente do Itamaraty, e demonstra que na busca de uma entente com a Argentina, a política externa brasileira rompeu uma orientação centenária ao aceitar a ascendência argentina sobre o Paraguai. O capítulo IV descreve que, com a morte de Rio Branco, seu sucessor, Lauro Müller (1912-1917), manteve inalterada tal postura, contribuindo para viabilizar o projeto de seu antecessor para uma ação comum de Argentina, Brasil e Chile no continente, pelo chamado Tratado do ABC. A política externa brasileira foi, porém, alterada em 1917 e, quanto ao Paraguai, buscou-se a reaproximação, quando já estava caracterizado o fracasso do Tratado do ABC. O capítulo V e último abarca o período entre 1924 e 1930, analisando esforço brasileiro de estreitar relações com o Paraguai e de oferecer-lhe uma saída para o mar, reduzindo sua dependência do porto de Buenos Aiores. Esforço esse correspondido pelos Governos Paraguaios, que tinham como objetivo definido de política externa pôr fim à dependência da Argentina, levando o Paraguai a uma relação equilibrada com aquele país e o Brasil. |
Orientador: |
José Flávio Sombra Saraiva |
Palavras-chave: |
Brasil; Paraguai; Relações bilaterais |