Instituição de ensino: |
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) |
|
Programa: |
História |
|
Autor: |
Luiz Estevam de Oliveira Fernandes |
|
Titulação: |
Doutorado |
|
Ano de defesa: |
2009 |
|
Link: |
|
|
Resumo: |
Este trabalho demonstra como, no espaço de pouco mais de um século entre as publicações de Clavijero (1780) e México a através de los siglos (1889), se operou a construção da imagem do indígena asteca, do território mexicano e do mestiço como sinônimo de mexicanidade. Ao verificar como se deram essas construções discursivas, também se estudou como se deu a invenção do discurso histórico científico no México, em um movimento que ligou política, nacionalismo, memória, identidade e história. Para concretizar esses objetivos, este estudo foi divido em três capítulos. O primeiro tem como foco entender os usos da representação dos índios, que se acentuou como epítome de passado clássico mexicano. Pensando a constituição da identidade mestiça do final do século XIX, as perguntas a se responder foram "qual nossa raiz?", "quem fomos?". O segundo capítulo tem como objetivo entender a constituição do discurso sobre o território mexicano, porque há implicações políticas relacionadas à sua construção e legitimação como narrativa. Em outras palavras, o capítulo tenta responder à pergunta "onde estamos?" ou "onde vivemos?". No terceiro capítulo, demonstra-se como a própria noção de mestiço foi se tornando uma opção para o discurso racializado que havia no México. Do ponto de vista da identidade, buscava-se a constituição de uma memória em torno da questão "quem somos?". Na conclusão, é possível ver como, ao construir determinado discurso nacional, que definiu uma identidade e uma memória para o país, a História construiu-se como relato científico e balizado sobre o passado do México |
|
Orientador: |
Leandro Karnal |
|
Palavras-chave: |
Historia - Mexico; Nacionalidade - Mexico; Mestiçagem - Mexico; Memoria - Mexico; Indios - Mexico |