Instituição de ensino: |
Universidade de Brasília (UnB) |
Programa: |
Relações Internacionais |
Autor: |
Túlio Sérgio Henriques Ferreira |
Titulação: |
Doutorado |
Ano de defesa: |
2012 |
Link: |
http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/11459/1/2012_TulioSergioHenriquesFerreira.pdf |
Resumo: |
O Brasil dos anos 1950 vivia intenso debate relativo ao desenvolvimento. O país, ao modificar sua estrutura socioeconômica, discutia os caminhos de sua política exterior. O nacionalismo gerava críticas e simpatias aos modelos disponíveis de inserção internacional do Brasil. Os governos do período buscaram levar adiante o processo de industrialização, retirando o Brasil de sua condição periférica e de subdesenvolvimento. Mas, no caminho, havia os EUA. O mito da ‘relação especial’ com os poderosos vizinhos do norte havia se desfeito e a lógica da ‘guerra-fria’ impunha novas preocupações aos estadunidenses, que eram acusados de se esquecerem de seus históricos aliados continentais. Tal sentimento, alimentado pelo antiamericanismo difuso da sociedade brasileira, começa a seduzir setores burocráticos do Estado e parcelas conservadoras da sociedade, antes alinhados com os EUA. Através do ‘antiamericanismo de cátedra’, conceito formulado neste estudo, o discurso dos governantes do Brasil busca reavivar os termos da barganha vivida em outros momentos da história do país. Assim, através da análise desta ‘cultura política’ da sociedade brasileira, percebe-se importante variável na composição da Política Externa Brasileira do período. |
Orientador: |
Antônio Carlos Moraes Lessa |
Palavras-chave: |
Relações Brasil - Estados Unidos; Brasil - política e governo - 1950-1959; Nacionalismo; Desenvolvimento |