Instituição de ensino:

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

Programa:

Administração de Empresas

Autor:

Augusto Cesar Arenaro e Mello Dias

Titulação:

Doutorado

Ano de defesa:

2012

Link:

 http://www.maxwell.lambda.ele.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=19566@1

Resumo:

 Pesquisas anteriores abordaram de forma satisfatória duas decisões relacionadas ao modo de entrada no mercado externo: a escolha do nível de propriedade (subsidiária de controle integral ou joint-venture) e a escolha da forma de estabelecimento (aquisição ou investimento greenfield). Entretanto, uma terceira importante decisão, que se refere à escolha da atividade principal da subsidiária, tem sido praticamente ignorada pela literatura acadêmica. Com base em extensa revisão bibliográfica, este estudo incorpora a escolha do tipo de atividade (produção ou distribuição) entre as decisões específicas a serem tomadas pelas empresas quando o modo de entrada envolve a utilização de capital próprio e propõe um modelo conceitual eclético, original na sua formulação, no seu escopo e na organização de suas variáveis, para produzir uma visão inédita e abrangente sobre a escolha do modo de entrada no mercado externo e seu impacto no desempenho das subsidiárias das empresas multinacionais brasileiras. A partir de uma amostra com 280 subsidiárias operacionais sediadas em 39 países, os resultados obtidos indicam a existência de uma relação positiva e significante entre o desempenho das subsidiárias e o alinhamento do modo de entrada (nível de propriedade, forma de estabelecimento e tipo de atividade) ao modelo eclético, sugerindo que as subsidiárias cujos modos de entrada estão alinhados ao modelo tendem a apresentar, na média, desempenho superior ao daquelas cujos modos de entrada não estão alinhados ao modelo. Resultados adicionais dos testes empíricos também contribuem para um melhor entendimento sobre a atuação das empresas multinacionais brasileiras na arena internacional.

Orientador:

Angela Maria Cavalcanti da Rocha

Palavras-chave:

Modos de entrada; Multinacionais brasileiras; Mercado externo