Instituição de ensino:

Universidade de Brasília (UnB) / Universidade Federal de Roraima (UFRR) / Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO-Brasil)

Programa:

Doutorado Interinstitucional em Relações Internacionais e Desenvolvimento Regional (DINTER)

Autor:

Linoberg Barbosa de Almeida

Titulação:

Doutorado

Ano de defesa:

2012

Link:

 http://repositorio.unb.br/handle/10482/11391

Resumo:

 O objeto de estudo desta pesquisa é a análise da presença, limites e desafios da dimensão humana nas relações entre Brasil e França no período de 2003 a 2010, compreendendo os governos de Luis Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy. O mercado de trabalho, o cultural, o financeiro, as redes sociais geram tendências migratórias internacionais e motivações para migrar. Através de uma reflexão sobre como as migrações internacionais e as políticas e discursos governamentais, em tempos de globalização, colaboram para deslocar, excluir e incluir indivíduos aqui tratados como sujeitos, surge os andarilhos, conceito que amplia a definição de migrante ao agregar identidade, mobilidade e invisibilidade na pós-modernidade. Para isso, percorremos os caminhos e estórias de vida daqueles atores relevantes no sistema internacional que trocam o Brasil pela França, ou a França pelo Brasil e as consequências do imaginário, das práticas e discursos dos que migram e dos que governam esses dois países. Para isso, as relações internacionais, a sociologia e a antropologia, numa perspectiva transdisciplinar, fornecem ferramentas metodológicas para observar e analisar as contradições que fazem da insignificância condição adquirida por pessoas figurantes na política internacional. A pesquisa revelou que nem França e nem Brasil estão atentos ao descompasso existente entre política interna e externa, apesar da parceria estratégica na pós-modernidade.

Orientador:

Ana Flávia Granja e Barros

Palavras-chave:

Migração Internacional; Relações Brasil-França