Instituição de ensino: |
Universidade de Brasília (UnB) |
Programa: |
Relações Internacionais |
Autor: |
Daniel Oppermann |
Titulação: |
Doutorado |
Ano de defesa: |
2012 |
Link: |
http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/11696/1/2012_DanielOppermann.pdf |
Resumo: |
Com o desenvolvimento do código HTML e do primeiro browser no começo dos anos 90, a internet deixou de ser uma rede acessada somente por um grupo relativamente pequeno de pessoas distribuídas por alguns países. A partir do momento em que houve a comercialização da internet, um número crescente de pessoas e atores começou a utilizar esse meio de forma a desenvolver suas próprias visões, ideias e interesses. O que começou como uma rede fundamentalmente usada por programadores e acadêmicos com o objetivo de criar acesso rápido a informações independentes da localização física do usuário se tranformou em uma rede de negócios, um meio de divulgação de direitos básicos, um fórum para qualquer tipo de informação, mas também um espaço para atividades mal intencionadas, crime cibernético ou ataques virtuais. Face a essa alta quantidade de problemas e oportunidades, um grande número de atores do setor público, do setor privado e da sociedade civil criou um novo fenômeno chamado governança de internet, baseado no conceito multi-setorial. A institucionalização desse processo aconteceu quando, em 2005, foi criado o Fórum de Governança de Internet pela Organização das Nações Unidas. Esta tese busca analisar o processo que criou o ambiente multi-setorial da governança de internet com foco nos dois fenômenos de crime cibernético e filtragem da internet. |
Orientador: |
Estevão Chaves de Rezende Martins |
Palavras-chave: |
Nações Unidas; Internet; Crime por computador; Política internacional |