Instituição de ensino:

Universidade de São Paulo (USP)

Programa:

Ciência Política

Autor:

Paulo Roberto Loyolla Kuhlmann

Titulação:

Doutorado

Ano de defesa:

2007

Link:

 

http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-04032008-114202/publico/TESE_PAULO_R_LOYOLLA_KUHLMANN.pdf

Resumo:

 Ocorreram amplas transformações nos sistemas militares de diversos países no período pós-Guerra Fria. No Brasil, o Exército replanejou sua força militar terrestre após a guerra das Malvinas mediante a implantação de um sistema de planejamento estruturado. Atualizações constantes foram feitas, mas as suas linhas principais podem ainda serem encontradas na remodelagem das unidades, missões e estrutura. Mesmo com a criação do ministério da Defesa, o elemento político d direção nacional pouco interferiu. Essa reestruturação não tem correspondência direta com o dodelo do pós-modernismo militar estruturado por Charles Moskos e que sugeria a transformação de grandes exércitos de conscritos em pequenoos exércitos tecnológizados, cumprindo missões diferentes das tradicionais guerras inter-estatais. O desafio dos estruturados da força terrestre foi de administrar poucos recursos com muita criatividade, especializando número crescente de profissionais de guerra terrestre, alargando o escopo das missões sem abrir mão das tradicionais, tornando algumas organizações militares mais operacionais, produzindo um salto de qualidade, ainda que tudo isso desse sem interesse e sem direcionamento político. A ausência de clara direção política das forças armadas produz imprecisões na formulação de estratégias e de missões criando, por exemplo, sobreposição de missões auto-atribuídas com as de outros órgãos de segurança do Estado.

Orientador:

Leonel Itaussu Almeida Mello

Palavras-chave:

Exército; Brasil