Instituição de ensino: |
Universidade de São Paulo (USP) |
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Programa: |
Ciência Política |
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Autor: |
Paulo Roberto Loyolla Kuhlmann |
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Titulação: |
Doutorado |
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Ano de defesa: |
2007 |
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Link: |
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Resumo: |
Ocorreram amplas transformações nos sistemas militares de diversos países no período pós-Guerra Fria. No Brasil, o Exército replanejou sua força militar terrestre após a guerra das Malvinas mediante a implantação de um sistema de planejamento estruturado. Atualizações constantes foram feitas, mas as suas linhas principais podem ainda serem encontradas na remodelagem das unidades, missões e estrutura. Mesmo com a criação do ministério da Defesa, o elemento político d direção nacional pouco interferiu. Essa reestruturação não tem correspondência direta com o dodelo do pós-modernismo militar estruturado por Charles Moskos e que sugeria a transformação de grandes exércitos de conscritos em pequenoos exércitos tecnológizados, cumprindo missões diferentes das tradicionais guerras inter-estatais. O desafio dos estruturados da força terrestre foi de administrar poucos recursos com muita criatividade, especializando número crescente de profissionais de guerra terrestre, alargando o escopo das missões sem abrir mão das tradicionais, tornando algumas organizações militares mais operacionais, produzindo um salto de qualidade, ainda que tudo isso desse sem interesse e sem direcionamento político. A ausência de clara direção política das forças armadas produz imprecisões na formulação de estratégias e de missões criando, por exemplo, sobreposição de missões auto-atribuídas com as de outros órgãos de segurança do Estado. |
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Orientador: |
Leonel Itaussu Almeida Mello |
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Palavras-chave: |
Exército; Brasil |