Instituição de ensino:

Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Programa:

Economia

Autor:

Fernando Simões Azevedo

Titulação:

Doutorado

Ano de defesa:

2007

Link:

 

http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/AMSA-77PGYD/tese_fernandosimoesazevedo_2007.pdf?sequence=1

Resumo:

 Este estudo busca contribuir para que melhor se depreenda a lógica evolucional da balança comercial brasileira de bens e serviços não-fatores (SBCA), tendo em vista a importância desse agregado na compleição das restrições externas ao desenvolvimento nacional. Com esse intuito, as percepções de David Ricardo sobre o comércio exterior são tomadas como matriz teórica central capaz de explicar as relações econômicas envolvidas nas trocas internacionais. Recorre-se, ainda, à teoria da renda espacial, na forma abordada por Lemos (1988), com o objetivo de realizar a transposição teórica da renda agrária de Ricardo (ambientada no século XVIII) para o ambiente urbano contemporâneo. O arcabouço teórico é, então, submetido à corroboração empírica mediante a aplicação de duas distintas metodologias econométricas: das variáveis instrumentais e dos vetores auto-regressivos (VAR). O primeiro estudo utiliza observações anuais do período de 1947 a 2003. No segundo, as observações são trimestrais e abrangem o período de 1980(1) a 2005(4). Discute-se também o problema da presença de raiz unitária e quebras estruturais nas séries temporais, questão basilar à definição das metodologias econométricas adotadas. Nos dois estudos, foram encontradas fortes evidências em favor da existência das relações avaliadas, isto é: o SBCA parece ser bem explicado por alguma medida de competitividade em preços (preços relativos) e pelos níveis interno e externo de atividade econômica. Além disso, as relações causais parecem perdurar por períodos significativamente longos.

Orientador:

Frederico Gonzaga Jayme Júnior

Palavras-chave:

Comércio internacional; Balanço de pagamento