Instituição de ensino: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) |
Programa: |
História |
Autor: |
Ana Luiza Setti Reckziegel |
Titulação: |
Doutorado |
Ano de defesa: |
1997 |
Link: |
Não disponível |
Resumo: |
O período que compreende, cronologicamente, as anos de 1893 a 1904 foi caracterizado por uma extrema instabilidade, tanto no que diz respeito ao Rio Grande do Sul quanto no que se refere ao Uruguai. De 1893 a 1895, o estado sulino foi abalado pela Revolução Federalista, o grande lance revolucionário que pôs em xeque o ainda instável governo republicano-castilhista. Em 1897, o Uruguai foi convulcionado pela relião "blaca", dirigida por Aparício Saraiva, caudilho da fronteira que já havia participado dos sucessos de 1893. Com a mesma caracterização, dar-se-ia o levante de 1904. O intercruzamento desses fatos é que nos dará a medida do quanto o relacionamento bilateral foi intenso durante esse período, permitindo, até mesmo, uma retrospectiva histórica dessas vinculações que aparecem distantes no tempo, lá pelo século XVIII. O momento revolucionário é significativamente interessante de ser abordado visto que a instabilidade política, via de regra, revelou as verdadeiras mazelas dos regimes daqui e de lá, bem como determinou as alianças estratégicas entre rio-grandenses e orientais. Na análise do relacionamento gaúcho-uruguaio uma variável importantíssima e que muito raramente é citada quando se trata do estudo da consolidação da hegemonia castilhista no RS, a diplomacia marginal, localizando-la entre os entreveros internacionais enfrentados pelo estado sulino no período abordado, isto é, de 1893 a 1904. |
Orientador: |
Earle Diniz Macarthy Moreira |
Palavras-chave: |
Uruguai; Rio Grande do Sul; |