Instituição de ensino:

Universidade de Brasília (UnB)

Programa:

História

Autor:

Danilo Rebelo

Titulação:

Doutorado

Ano de defesa:

2006

Link:

 

http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/6447/1/2006_Danilo%20Rabelo.pdf

Resumo:

 Na Jamaica, o passado colonial baseado na plantation escravista, produziu uma sociedade estratificada na qual a cor mais clara da pele era considerada um meio de distinção social inclusive entre os afro-descendentes, mesmo após o fim da escravidão em 1838. Contra essa marginalização dos afro-jamaicanos, surgiu na década de 1930, um movimento religioso chamado Ras Tafari, cujas principais doutrinas a princípio era a divindade do imperador Haile Selassie I da Etiópia, o desejo de repatriação para a África e a rejeição da sociedade jamaicana e, por extensão das sociedades e do imperialismo ocidentais. Nesse sentido, o movimento era considerado milenarista, messiânico e escapista por seus primeiros pesquisadores e era fortemente estigmatizado pela sociedade envolvente. As tensões entre ambos atingiram seu ápice nos anos cinqüenta e sessenta, quando então começou um processo de negociação ambivalente que ainda se encontra em curso. Contudo, o movimento rastafari não constitui um movimento unificado e centralizado, produzindo uma enormidade de doutrinas, crenças e rituais, os quais são resultados dos processos de hibridação e/ou creolização características das culturas caribenhas.

Orientador:

Olga Rosa Cabrera Garcia

Palavras-chave:

Jamaica; Identidade cultural