Instituição de ensino: |
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) |
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Programa: |
Ciência Política |
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Autor: |
Luis Fernando Vitagliano |
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Titulação: |
Doutorado |
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Ano de defesa: |
2004 |
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Link: |
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Resumo: |
A CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina) é o objeto deste estudo exploratório. Serão dois momentos distintos aqui apresentados e tratados: os trinta anos gloriosos do desenvolvimento latino-americano, de 1950 a 1980 - que aparecerão aqui na discussão da "velha CEPAL"; e, depois de 1980, na crise do desenvolvimento latino-americano, quando o neoliberalismo toma a pauta de recomendações e é definido como princípio preponderante para os países em desenvolvimento - a CEPAL aparece nesta fase como a "nova CEPAL". Qual o contraste existe entre a "nova CEPAL" e a "velha CEPAL"? O que provocou a ruptura? Quais as diferenças entre um e outro cenário político e econômico? Como a CEPAL reage em relação às recomendações políticas neoliberais? Estas são algumas das perguntas que abordaremos no desenrolar deste trabalho. Os principais temas da pesquisa giram em torno de dois aspectos: o papel reservado ao Estado nos diferentes momentos históricos de um lado e as teorias do desenvolvimento de outro. Qual então o papel que a CEPAL apresenta ao Estado no final século XX e início do século XXI? Em que medida ele se contrasta com o papel atribuído ao Estado no final dos anos quarenta e início dos anos cinqüenta? As mesmas perguntas cabem às concepções a respeito do desenvolvimento econômico: Quais as novas estratégias para o desenvolvimento da América Latina e em que medida se contrastam com as antigas? As perguntas de fundo que nos levam a este estudo, porém, são mais complexas e indecifráveis: Qual a relação entre idéias e fatos? Em que medida os fatos fazem mudar as idéias? Em que medida as idéias interferem na ação humana? |
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Orientador: |
Reginaldo Carmello Correa de Moraes |
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Palavras-chave: |
Desenvolvimento economico; Globalização; Neoliberalismo; Estruturalismo |