Instituição de ensino: |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
Programa: |
História social |
Autor: |
Edval De Souza Barros |
Titulação: |
Doutorado |
Ano de defesa: |
2004 |
Link: |
Não disponível |
Resumo: |
Esta tese tem por objetivo analisar as relações entre Portugal e suas Conquistas através das consultas do Conselho Ultramarino. Partindo do pressuposto que as práticas deliberativas dos conselheiros respondiam, por um lado, às representações políticas de uma sociedade de Antigo Regime, pautadas pela idéia de serviço e preservação do bem comum, e por outro, ao contexto de instabilidade política e crise no qual se encontrava Portugal no período compreendido entre a "Restauração" e a assinatura da paz com os Países Baixos, procura identificar um determinado número de temas que informaram a atuação dos conselheiros em sua relação com o monarca e demais agentes com capacidade de influenciar as decisões políticas relativas ao Ultramar. Estes temas, por sua vez, apontam não só para estratégias de consolidação e confirmação do papel do Conselho Ultramarino como órgão privilegiado para intermediar as relações entre a Coroa e os interesses relacionados às Conquistas, e de estabelecer linhas de ação em um contexto de guerra, mas também para a multiplicidade de agentes capazes de se contrapor às estas pretensões. Com isto, procura-se determinar se o Conselho Ultramarino, tradicionalmente considerado como instância máxima de deliberação para as Conquistas, efetivamente exercia este papel, e em que medida seus posicionamentos eram acatados pelo monarca. |
Orientador: |
Jacqueline Hermann |
Palavras-chave: |
Conselho Ultramarino, Portugal, Antigo Regime; |