Instituição de ensino:

Instituto Rio Branco (IRBr)

Programa:

Diplomacia

Autor:

Gustavo Henrique Marques Bezerra

Titulação:

Mestrado IRBr

Ano de defesa:

2003

Link:

Não disponível

Resumo:

 Analisa as relações político-diplomáticas entre os governos do Brasil e de Cuba, desde a Revolução Cubana de 1959 até a normalização do relacionamento entre os dois países em 1986. Baseia-se na teoria neorealista estrutural de Waltz para demonstrar a influência de fatores políticos externos e internos sobre as transformações na política externa brasileira em relação ao regime socialista de Cuba. Busca identificar as características principais do processo decisório com relação ao rompimento e ao restabelecimento dos vínculos diplomáticos entre Brasil e Cuba. Descreve os principais pontos de convergência e de divergência entre os dois Estados, a fim de vincular as mudanças ocorridas no Brasil às linhas mestras da Diplomacia brasileira em relação a Cuba. Defende as seguintes hipóteses: a) as relações Brasil-Cuba sofreram a influência muito mais de fatores internos, tais como o temor da insurreição social e da quebra da disciplina militar, do que de fatores externos, como a Guerra Fria e a pressão do Governo dos EUA; b) ao contrário do que ocorreu quando do rompimento das relações diplomáticas, no tocante ao reatamento dos laços bilaterais formais o Ministério das Relações Exteriores do Brasil constituiu o ator principal desse processo, atuando de forma autônoma.

Orientador:

Francisco Fernando Monteoliva Doratioto

Palavras-chave:

Relações Brasil-Cuba; Guerra Fria; História diplomática