Instituição de ensino: |
Instituto Rio Branco (IRBr) |
Programa: |
Diplomacia |
Autor: |
Felipe Flores Pinto |
Titulação: |
Mestrado IRBr |
Ano de defesa: |
2003 |
Link: |
não disponível |
Resumo: |
O objetivo deste trabalho é traçar um panorama abrangente da política exterior portuguesa durante o chamado período pombalino (1750-1777), a gestão de Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal, à frente do gabinete de D. José I, analisando também a política do período imediatamente anterior, sob o reinado de D. João V, e do período que se segue após a queda de Pombal, sob o reinado de D. Maria, e a participação de Portugal, mais à frente, no Congresso de Viena. O texto é dividido tendo, principalmente, como marcos cronológicos os principais tratados de limites assinados por Portugal com as potências européias ao longo do século XVIII - os tratados de Madri (1750), El Pardo (1761), Paris (1763) e Santo lldefonso (1777). Conjugando políticas bem sucedidas, no plano internacional, mediante ações de política exterior que variaram de fortemente conservadoras a extremamente arrojadas, e no plano interno, por força de medidas modernizantes, Pombal conseguiu assegurar a soberania de Portugal e garantir-lhe papel de algum destaque no cenário europeu. O período pombalino se reveste de particular importância para a compreensão da história das relações internacionais do Brasil, pois nele são definidas as fronteiras dos domínios portugueses no Novo Mundo, formando a matriz territorial do Brasil independente, e as bases institucionais do Estado brasileiro e de suas relações com os estados hispano-americanos. |
Orientador: |
Francisco Fernando Monteoliva Doratioto |
Palavras-chave: |
Pombal, Marquês de; Tratados de limites; Brasil Colônia; Espanha; Diplomacia no século XVIII |