Instituição de ensino: |
Instituto Rio Branco (IRBr) |
Programa: |
Diplomacia |
Autor: |
Felipe Augusto Ramos de Alencar da Costa |
Titulação: |
Mestrado IRBr |
Ano de defesa: |
2003 |
Link: |
Não disponível |
Resumo: |
Este trabalho tem por objetivo o estudo das Novas Teorias do Comércio Internacional que se desenvolveram após a constatação da inadequação da teoria neoclássica para explicar o padrão de comércio observado. As novas teorias dão ênfase a falhas de mercado, como economias de escala, diferenciação de produtos, bem como a existência de agentes econômicos (empresas e Estados) capazes de influenciar a formação de preços internacionais. A constatação da existência de falhas de mercado levou à elaboração de políticas comerciais estratégicas, por meio das quais os Estados buscariam favorecer suas empresas nacionais, melhorar seus termos de troca e fomentar setores considerados essenciais. Críticos das políticas comerciais estratégicas rejeitam a tese de que existiriam setores mais importantes do que outros para a economia e afirmam que a intervenção do Estado tende a refletir mais os interesses de grupos politicamente influentes do que os da nação. Apesar das críticas de alguns economistas, pode-se afirmar que os argumentos em defesa das PCEs, baseados na existência de externalidades positivas, ou transbordamentos tecnológicos, encontram forte apoio na literatura econômica e respaldo em estudos empíricos. Existe, ainda, evidência sólida dos benefícios, para a economia como um todo, de políticas públicas de investimentos em pesquisa e desenvolvimento. |
Orientador: |
Carlos Márcio Cozendey |
Palavras-chave: |
Comércio internacional; Política comercial estratégica |