Instituição de ensino: |
Instituto Rio Branco (IRBr) |
Programa: |
Diplomacia |
Autor: |
Diogo Ramos Coelho |
Titulação: |
Mestrado IRBr |
Ano de defesa: |
2011 |
Link: |
Não disponível |
Resumo: |
Este trabalho examina os principais debates sobre as causas e as consequências da crise financeira de 2008 com o objetivo de definir quais são os principais dilemas de reformas no âmbito da economia internacional. A análise aqui apresentada fundamenta-se na perspectiva de que causas estruturais – ou, mais especificamente, desequilíbrios macroeconômicos internacionais – foram as principais causas da crise financeira que se iniciou com a quebra do Banco Lehman Brothers, em setembro de 2008. Para entender a formação desses desequilíbrios, foi necessário, primeiramente, apresentar estudo sobre a evolução e as características atuais dos sistemas monetário e financeiro internacionais, para, em seguida, discutir os debates entre economistas sobre as causas e as consequências da crise – e sobre o que seria necessário fazer para combatê-la. A análise sobre os desequilíbrios macroeconômicos internacionais revela que a economia global carece de mecanismos que facilitem o equilíbrio entre oferta e demanda de capital mundo afora. Além disso, as estruturas dos sistemas monetário e financeiro internacionais promovem assimetrias entre países desenvolvidos e em desenvolvimento que restringem a capacidade de cooperação internacional. Este trabalho também demonstra que as ações políticas internacionais articuladas até o momento foram insuficientes para fazer frente aos desafios – e que reformas mais profundas no âmbito da governança da economia internacional são necessárias para evitar o agravamento da crise contemporânea. |