Instituição de ensino: |
Instituto Rio Branco (IRBr) |
Programa: |
Diplomacia |
Autor: |
Iberê Uchôa de Azevedo Barbosa |
Titulação: |
Mestrado IRBr |
Ano de defesa: |
2009 |
Link: |
Não disponível |
Resumo: |
Esta dissertação tem como objetivo analisar o papel dos indivíduos em momentos de mudança de orientação na política externa dos Estados. Embora a diplomacia se configure como a instância a partir da qual são definidos os laços que unem nações umas às outras, poucas obras logram integrar o instrumental da Teoria das Relações Internacionais à prática diplomática. Constatada essa lacuna bibliográfica, buscou-se estudar a eventual contribuição estratégica dos agentes político-diplomáticos para a redefinição de posições de política externa de uma nação, mediante modelo de análise em que a variável independente consiste nas idéias do que é possível realizar estrategicamente no campo da política externa e a variável dependente equivale à própria estrutura do relacionamento entre dois países. Chegouse à conclusão de que o condutor da diplomacia (nível micro) é fator explicativo, junto com outros, de alterações estruturais na política externa dos Estados (nível macro), em especial no curso de processos de aproximação entre dois Estados. nações. Alterações de rumo na política externa de um Estado não ocorrem mera e automaticamente por alterações na balança de poder geopolítica, pois são fruto, também, de artifício humano. Essa afirmação permite lançar luz à dinâmica da ordem internacional, ou seja, o modo pelo qual se altera o status quo do relacionamento entre dois países, tomado, em muitos estudos, como um dado absoluto, não sujeito a alterações. A verificação da hipótese deu-se por meio da análise histórica de dois processos de rapprochement: entre EUA e China na década de 70 e entre Brasil e Argentina nas décadas de 80 e 90. Durante o estudo dos casos identificaram-se etapas no rapprochement entre duas nações as quais podem contribuir para o esboço de um modelo analítico desses processos. |
Orientador: |
Alexandre Guido Lopes Parola |
Palavras-chave: |
EUA; China; Brasil; Argentina; Diplomacia |