Instituição de ensino:

Instituto Rio Branco (IRBr)

Programa:

Diplomacia

Autor:

Alessandro de Rezende Pinto

Titulação:

Mestrado IRBr

Ano de defesa:

2009

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Resumo:

 O presente trabalho tem por objetivo compreender os condicionamentos sócio-históricos e as formas de intersecção entre o “campo intelectual” e o “campo político” que enquadraram o debate no Brasil a respeito do pan-americanismo entre 1889 e 1912. Pretende, em particular, examinar se e como esses fatores estruturais explicariam a hegemonia dos discursos panamericanistas na arena política, na intelectualidade e na sociedade brasileira no período considerado. Presume-se que, respaldados por essa supremacia, esses discursos puderam ser legitimamente traduzidos em diretrizes de política externa em detrimento dos que divergiam da política de aproximação com os EUA. No esforço de reconstituição desse debate, são enfatizadas as manifestações de dissidência à política oficial do Ministério das Relações Exteriores. Pressupõe-se que o exame das “vozes dissonantes” traz a lume as idéias-força, os interesses dominantes e os mecanismos de distribuição de poder e prestígio na intelectualidade e na sociedade. Entre os discursos divergentes, optou-se por salientar os de Eduardo Prado e Manoel Bomfim em razão de apresentarem traços que os singularizam no momento histórico e na sociedade brasileira do fim do século XIX e início do século XX. Palavras

Orientador:

Mariza Veloso Motta Santos

Palavras-chave:

Pan-Americanismo; Brasil - República Velha; História e sociedade; Contexto social