Instituição de ensino: |
Instituto Rio Branco (IRBr) |
Programa: |
Diplomacia |
Autor: |
Pedro Augusto Amorim Parga Martins |
Titulação: |
Mestrado IRBr |
Ano de defesa: |
2011 |
Link: |
Não disponível |
Resumo: |
O presente estudo busca qualificar a formulação e a execução da política externa brasileira desenvolvida durante os anos de 1919 e de 1922, em período posterior à atuação do Barão do Rio Branco à frente do Itamaraty (1902-1912), considerada paradigmática. Pretende-se utilizar as tradições analíticas da teoria das relações internacionais para o estudo da atuação de Epitácio Pessoa como Chefe da delegação brasileira à Conferência da Paz de Versalhes (1919) e durante seu mandato como Presidente da República (1919-1922), detendo-se, em particular, na verificada tensão entre as concepções racionalista-grotiana e realista-hobbesiana no referido período histórico. Como objetivo secundário, busca-se recuperar a memória histórica em política externa de Epitácio Pessoa, cujos feitos na arena diplomática incluem a redação do primeiro projeto de Código de Direito Internacional Público de que se tem notícia, a pedido do Barão do Rio Branco, em 1909; a atuação como Chefe da Delegação do Brasil à Conferência de Versalhes, em 1919, o exercício do mandato de Presidente da República entre 1919 e 1922, quando o Brasil fez parte do conselho da Liga das Nações, e o período como juiz da Corte Permanente Internacional de Justiça, entre 1922 e 1930. |
Orientador: |
Marcelo Lacerda Gameiro de Moura |
Palavras-chave: |
Epitácio Pessoa; Política externa brasileira; Diplomacia; Conferência da Paz de Versalhes; Corte Permanente de Justiça Internacional |