Instituição de ensino:

Instituto Rio Branco (IRBr)

Programa:

Diplomacia

Autor:

Gustavo Heyse Marchetti

Titulação:

Mestrado IRBr

Ano de defesa:

2011

Link:

 Não disponível

Resumo:

 Este trabalho examina a recusa do Governo Costa e Silva em aderir ao Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP), em 1968, um dos marcos da détente entre os Estados Unidos e a União Soviética. Mediante revisão bibliográfica e pesquisa nos arquivos do Itamaraty, investigamos os motivos pelos quais o Brasil não assinou o Tratado com vistas a entender melhor a posição do País na questão da não-proliferação nuclear no período. Concluímos que o Governo militar adotou uma Política Externa mais autônoma, instrumentalizada em favor do desenvolvimento nacional, no qual o projeto nuclear brasileiro tinha posição de destaque. As teses de Araújo Castro – o “congelamento do poder mundial” e o tríptico dos D’s – acabaram prevalecendo em relação à questão nuclear no Itamaraty, que manteve sua autonomia decisória em Política Externa.

Orientador:

Pio Penna Filho

Palavras-chave:

Guerra Fria - Détente; Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP); Tlatelolco; Brasil; Governo Costa e Silva