Instituição de ensino:

Instituto Rio Branco (IRBr)

Programa:

Diplomacia

Autor:

Diana Jorge Valle

Titulação:

Mestrado IRBr

Ano de defesa:

2011

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Resumo:

 O terceiro Conselho de Estado, por meio dos pareceres da Seção Especializada dos Negócios Estrangeiros, auxiliou o Império na formulação da política externa durante o Segundo Reinado. Os conselheiros foram homens de Estado que, por sua formação, por suas experiências em cargos públicos e por sua importância na administração imperial, exerceram papel decisivo nos rumos da política intera e externa. Esta Dissertação analisará a influência do Conselho de Estado na condução da política externa imperial para os países do Rio da Prata por meio da leitura das fontes primárias. Em razão de suas prerrogativas constitucionais, os conselheiros auxiliaram o imperador Dom Pedro II e o Ministério dos Negócios Estrangeiros a desenvolver uma diplomacia voltada para a solução de conflitos e a defesa dos interesses nacionais. Nas décadas de 1840 e 1850, os conselheiros de Estado foram consultados sobre diversos temas acerca das relações brasileiras com a República Oriental do Uruguai e com a Confederação Argentina. A concepção e a alteração do paradigma de política externa aplicado aos países platinos tiveram como um dos fundamentos os pronunciamentos do Conselho de Estado e da Seção dos Negócios Estrangeiros. As atas que aprovaram os pareceres da Seção dos Negócios Estrangeiros propuseram ações uniformes e coesas no Prata, com o intuito de proteger os interesses brasileiros na região. O Conselho de Estado, enquanto órgão de consulta do imperador, tinha grande prestígio e influência, o que possibilitou o acolhimento de grande parte de suas decisões para a região platina.

Orientador:

Francisco Fernando Monteoliva Doratioto

Palavras-chave:

Uruguai; Argentina; Política externa; Brasil Império; Conselho de Estado; Seção dos Negócios Estrangeiros