Instituição de ensino: |
Instituto Rio Branco (IRBr) |
Programa: |
Diplomacia |
Autor: |
Daniel Nogueira Leitão |
Titulação: |
Mestrado IRBr |
Ano de defesa: |
2005 |
Link: |
Não disponível |
Resumo: |
Esta dissertação é um estudo comparativo da produção de alguns pensadores sociais brasileiros acerca da questão da desigualdade social e da pobreza no Brasil. É uma síntese interpretativa realizada ao fim de uma pesquisa bibliográfica que buscou levantar algumas das respostas que vêm sendo apresentadas para a seguinte questão: por que os elevadíssimos níveis de desigualdade social e pobreza no Brasil vêm-se mantendo tão estáveis ao longo do tempo, apesar do enorme crescimento econômico verificado no país no século XX, das conseqüências negativas do fenômeno para a sociedade inteira – de resto, cada vez mais evidentes -, e do funcionamento da democracia formal há quase 20 anos? Encontra-se dividida em três capítulos. No primeiro, analisa-se como o tema da desigualdade social e da pobreza se colocava para três autores importantes da época do Modernismo, em que tomou forma o pensamento social brasileiro moderno. No segundo e no terceiro, o objeto de análise são as reflexões de dois sociólogos brasileiros contemporâneos – Simon Schwartzman e Jessé Souza – que dão continuidade à tradição ensaística de interpretação do Brasil dos modernistas, mas que se debruçam especificamente sobre o tema da desigualdade social e da pobreza. Na conclusão, busca-se traçar comparações diacrônicas e sincrônicas: por um lado, avalia-se de que forma evoluiu o pensamento social brasileiro sobre desigualdade social e pobreza entre o período modernista e o atual; por outro, distinguem-se as diferenças de perspectiva adotadas por cada autor e suas conseqüências para o diagnóstico que propõe para o problema. |
Orientador: |
Mariza Veloso Motta Santos |
Palavras-chave: |
Desigualdade social; Pobreza; Crescimento econômico |