Instituição de ensino: |
Instituto Rio Branco (IRBr) |
Programa: |
Diplomacia |
Autor: |
Cesar de Oliveira Lima Barrio |
Titulação: |
Mestrado IRBr |
Ano de defesa: |
2005 |
Link: |
Não disponível |
Resumo: |
Esta dissertação trata da missão especial do Conselheiro José Maria da Silva Paranhos, futuro Visconde do Rio Branco, ao Prata, de 2 de dezembro de 1864 a 14 de março de 1865. A Missão Paranhos ocorreu em um contexto de elevada tensão na Bacia Platina e representou a transição oficial do neutralismo para o intervencionismo na política platina do Governo Imperial. Quando o plenipotenciário brasileiro chegou ao Rio da Prata, a Guerra do Paraguai havia começado e o Império passava a combater em duas frentes, contra o Uruguai e o Paraguai. Paranhos alcanço a rendição pacífica do Governo blanco do Uruguai e a elevação dos aliados colorados ao comendo da República por meio de um acordo diplomático que evitou o ataque a Montevidéu e inviabilizou os planos ofensivos do Paraguai. Tão logo as notícias da rendição pacífica de Montevidéu chegaram ao Rio de Janeiro, o Governo Imperial decidiu exonerar seu plenipotenciário, considerando o convênio deficiente. A conduta aparentemente contraditória do Governo Imperial suscitou profundas dúvidas sobre as motivações de sua política externa, que merecem uma avaliação mais profunda. Com o fim de compreender melhor a intervenção brasileira no Uruguai e o papel da Missão Paranhos, procurou-se analisar as variáveis externas e internas que condicionaram a intervenção no Uruguai, a atuação de Paranhos no Prata e as consequências do acordo de paz. |
Orientador: |
Francisco Fernando Monteoliva Doratioto |
Palavras-chave: |
Prata, bacia do; Missão Paranhos; Brasil Império; Guerra do Paraguai |