Instituição de ensino: |
Instituto Rio Branco (IRBr) |
Programa: |
Diplomacia |
Autor: |
Bruno Nunes Brant |
Titulação: |
Mestrado IRBr |
Ano de defesa: |
2005 |
Link: |
Não disponível |
Resumo: |
Na década de 80, os Estados Unidos abandonaram o apoio exclusivo às negociações comerciais multilaterais e engajaram-se na formação de seus primeiros acordos de livre comércio com Israel, Canadá e México. Em vez de concentrar-se nos motivos que conduziram o Executivo norte-americano a realizar esses tratados, tema já muito debatido na literatura, este trabalho analisa as conseqüências da mudança de estratégia comercial para a relação entre Congresso e Executivo. Ao se comparar as legislações comerciais anteriores e posteriores ao início da elaboração dos tratados de integração regional, percebe-se notável aumento da participação do Legislativo na política comercial, que se deu de tr~es formas principais: maiores restrições ao uso do fast track; a construção de um sistema de comitês consultivos, com vistas a aumentar o envolvimento de congressistas e do setor privado nas negociações internacionais; e a delegação de parte da autoridade comercial às agências do executivo e não ao Presidente. O trabalho mostra, no entanto, que a maior presença do Congresso na política comercial não se iniciou com os acordos de livre comércio, e que suas origens podem ser detectadas nas leis do comércio dos anos 60. Após analisar os vários fatores que poderiam motivar o maior ativismo comercial do Congresso, propõe-se que sua crescente ingerência na matéria acompanhou as autorizações, dadas ao Executivo, para participar em negociações comerciais cada vez mais complexas. |
Orientador: |
Antônio Jorge Ramalho da Rocha |
Palavras-chave: |
Acordos de livre comércio; Integração regional; Parlamento e política externa; EUA |