Instituição de ensino: |
Instituto Rio Branco (IRBr) |
Programa: |
Diplomacia |
Autor: |
Benhur Viana |
Titulação: |
Mestrado IRBr |
Ano de defesa: |
2005 |
Link: |
Não disponível |
Resumo: |
Entre os anos de 1961 e 1964, a política externa brasileira entrou para a história com o adjetivo de independente. Ela não foi inteiramente novo. Na verdade, foi resultado de anos de evolução das relações internacionais do Brasil e de mudanças estruturais econômicas e sociais que aconteciam no País desde os anos 30. A PEI, como ficou conhecida, passou-se em período de grande agitação política no Brasil. Uma renúncia presidencial, um veto militar e a implantação do regime parlamentarista estão associados ao contexto em que ela é conduzida. Guardou, no entanto, certa continuidade, apesar das mudanças no comando da Nação. Durante a PEI, a diplomacia brasileira teve de lidar com vários temas. A Aliança para o Progresso, inicialmente recebida como uma possibilidade de auxílio real ao desenvolvimento, não obteve os resultados a que se propunha. A idéia de aumento do mercado por meio da criação de uma Zone de Livre Comércio na América Latina também não loigrou êxito. A instituição de um mecanismo de controle de comércio das commodities internacionais revelou-se uma ingenuidade. Enfim, apesar da grandeza das iniciativas diplomáticas e da habilidade e competência com que os problemas do período eram conduzidos pela diplomacia do Brasil, numa época de pressões políticas, sociais e antagonismos ideológicos, o resultado prático, no âmbito econômicoi, foi exíguo e a deterioração da economia brasileira no plano interno e externo representou o triste fim de um ciclo de desenvolvimento que se iniciara nos anos 1940. |
Orientador: |
Paulo Roberto de Almeida |
Palavras-chave: |
Política Externa Independente; Relações econômicas; Brasil |