Instituição de ensino:

Instituto Rio Branco (IRBr)

Programa:

Diplomacia

Autor:

Juliana Gaspar Ruas

Titulação:

Mestrado IRBr

Ano de defesa:

2008

Link:

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Resumo:

 Desde sua primeira menção em documento das Nações Unidas, em 1992, construção da paz se tornou um dos mais importantes instrumentos empregados pela Organização para solucionar conflitos armados. Os altos índices de retomada de conflitos demonstraram que a promoção de paz duradoura requer seja prestado auxílio para que os países realizem transição estável entre o encerramento dos conflitos e o estabelecimento de paz sustentável. Construção da paz tornou-se, então, ferramenta indispensável para a manutenção da paz e da segurança internacionais. Apesar dos progressos alcançados na implementação de construção da paz ao longo dos últimos quinze anos, ainda há espaço para aperfeiçoamento. Este trabalho defende que o desenvolvimento de estratégicas de construção da paz, bem-planejadas e coerentes, no ˆâmbito de missões integradas, aumenta as chances de ˆêxito tanto dos processos de construção da paz quanto das missões. Para que se compreenda em que medida a construção da paz pode se beneficiar de sua adequada operacionalização durante operações de paz, é necessário entender o significado de tão recente conceito. Ao esclarecer a origem e os objetivos da construção da paz, estabelecem-se as bases para a análise de sua relação com as missões integradas. O estudo de caso da MINUSTAH demonstra como evoluiu, nos últimos anos, a prática das Nações Unidas de incluir elementos de construção da paz nos mandatos das operações de paz. Auxilia, assim, a entender quais progressos já foram alcançados e quais obstáculos ainda deverão ser superados para que se aprimore a capacidade das Nações Unidas de promover paz duradoura.

Orientador:

Everton Vieira Vargas

Palavras-chave:

MINUSTAH; Nações Unidas; Construção da paz