Instituição de ensino:

Instituto Rio Branco (IRBr)

Programa:

Curso de Altos Estudos (CAE)

Autor:

Andrea Saldanha Da Gama Watson

Titulação:

Aprovado CAE

Ano de defesa:

2014

Link (livro FUNAG):

http://www.funag.gov.br/loja/index.php?route=product/product&product_id=846

Resumo:

O tema “restrições às exportações” pode parecer, à primeira vista, estranho para os leitores comuns.  Afinal, o que levaria um país a restringir suas próprias exportações, quando a meta apregoada pelos teóricos do desenvolvimento econômico é no sentido de maximizar as vendas externas? Sobre essa questão se debruçou a autora. Em suas pesquisas, ela descobriu que, em determinadas circunstâncias - sobretudo quando ocorre um aumento da cotação internacional do preço das "commodities" – alguns países restringem suas exportações, seja para manter o insumo internamente e evitar uma possível pressão inflacionária, seja para agregar valor e exportar o produto mais elaborado. Essas restrições - na forma de embargo, quota, imposto ou medidas administrativas – provocam tensões no comércio bilateral e internacional, chegando a levar a disputas comerciais. O Brasil não faz uso de restrições às exportações. Entretanto, no período da crise financeira de 2008-09, época do auge do preço da soja e do minério de ferro, chegou a cogitar de taxar as exportações desses produtos. Outros países, porém, como China e Argentina, recorrem a essas medidas, por razões distintas, aproveitando-se de um certo vácuo nas disciplinas sobre o assunto na Organização Mundial do Comércio. Por essa razão, o tema segue atual.

Palavras-chave:

Brasil;exportações;comércio internacional;Política comercial