Instituição de ensino: |
Universidade de Brasília (UnB) |
Programa: |
Relações Internacionais |
Autor: |
Marina Guedes Duque |
Titulação: |
Mestrado |
Ano de defesa: |
2008 |
Link: |
http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=4001 |
Resumo: |
Este trabalho realiza um estudo de caso do processo decisório por meio do qual a estratégia militar dos Estados Unidos na Guerra do Iraque foi escolhida. Para tanto, examinam-se: (a) os atores governamentais envolvidos nas questões de segurança nacional, e sua interação; (b) as idéias de cada ator sobre o tipo de estratégia militar a ser empregada na Guerra do Iraque; (c) o arcabouço legal e institucional do processo decisório em assuntos de segurança nacional; e (d) o processo político em que se inseriu a tomada de decisão sobre a estratégia militar dos EUA na Guerra do Iraque. As fontes utilizadas incluem documentos oficiais, pronunciamentos de autoridades governamentais e depoimentos de funcionários do alto escalão do governo, assim como veículos de mídia e bibliografia pertinente. Analisa-se como o processo decisório sobre o tipo de força a ser utilizado na Guerra do Iraque sofreu impacto significativo da securitização bem-sucedida do terrorismo, nos EUA, após os atentados de 11 de setembro. Observa-se que a vinculação, por parte do governo Bush, do regime de Saddam Hussein ao terrorismo anti-estadunidense fez com que as decisões relacionadas à Guerra do Iraque não seguissem as regras normais de tomada de decisão e se conformassem aos interesses dos atores mais influentes dentro do governo. Conclui-se que o resultado do processo decisório correspondeu quase exclusivamente às preferências da liderança civil do Departamento de Defesa, de modo que a idéia de uma Revolution in Military Affairs prevaleceu entre as alternativas disponíveis de estratégia militar. |
Orientador: |
Eduardo Viola |
Palavras-chave: |
política de segurança nacional dos Estados Unidos; guerra do Iraque; securitização; processo decisório; estratégia militar |