Instituição de ensino:

Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos (CEBELA)

Programa:

Relações Internacionais para a América do Sul

Autor:

Sandra Maria Cordeiro de Mattos

Titulação:

Mestrado

Ano de defesa:

2008

Link:

 Não disponível

Resumo:

 Em 1920, 80% da população era analfabeta. Passados mais de 80 anos esse índice caiu para 15%. A confrontação desses dois dados poderia nos levar a concluir, erroneamente, que o Estado Brasileiro está atingindo a meta republicana de educar a sua população. Se, entretanto, a esses dados acrescentar-se que hoje mais da metade das crianças brasileiras matriculadas na rede pública não completa o ciclo fundamental, obter-se-a um visão mais realística. O máximo que a escola pública consegue é alfabetizar as crianças e os jovens. Este trabalho analisa as razões histórico-sociais do fracasso da escola pública brasileira. A escola pública não é feita para educar todos. A escola reproduz as desigualdades na medida em que se-considera iguais, isto é, no mesmo patamar de desenvolvimento, crianças oriundas de classes sociais diferentes. O sistema de avaliação plurianual, ou ciclos, que hoje está sendo implementado em alguns municípios brasileiros pode, porém, reverter essa lógica perversa da escola por dar mais tempo para as crianças se adaptarem ao ambiente escolar e ao programa escolar.

Orientador:

Maria Nazareth Ferreira

Palavras-chave:

Educação: Sistema de Ciclos; Teoria crítico-reprodutivista