Instituição de ensino: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) |
Programa: |
Administração de Empresas |
Autor: |
Adriana Maria Gutierrez Schubsky |
Titulação: |
Mestrado |
Ano de defesa: |
2007 |
Link: |
http://www.maxwell.lambda.ele.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=11065@1 |
Resumo: |
No Brasil, as empresas líderes respondem à globalização, formando alianças e redes de relacionamento internacionais. Esta pesquisa pretende verificar se a participação de expatriados na administração de subsidiárias internacionais da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) constitui um fator crítico de sucesso para a gestão efetiva das redes de relacionamento entre a controladora brasileira e suas controladas internacionais, ao contribuir para uma governança corporativa efetiva dessas redes. Com esse objetivo, um conceito menos tradicional de governança corporativa foi adotado, considerando a existência de mecanismos sociais, complementares aos mecanismos formais de governança. Variáveis pertinentes a tais mecanismos e respectivos indicadores e sub- indicadores foram propostos. Os sub-indicadores permitiram identificar as implicações positivas e negativas de cada variável. Esta pesquisa ampliou o conceito de redes estratégicas, adicionando a perspectiva intra-organizacional, exclusivamente para o relacionamento entre controladora e subsidiárias. Esta quebra de paradigma científico gerou uma nova abordagem para o modelo Strategic Network Analysis de Macedo-Soares, utilizado como ferramental de análise estratégica. O estudo de caso se valeu da triangulação de métodos: pesquisa documental/telematizada, levantamento de percepções com auxílio de questionário e entrevistas. 30 executivos expatriados e 24 executivos das controladas internacionais (respectivas taxas de resposta: 61% e 57%) responderam ao questionário. Os resultados sugerem que a participação de expatriados na administração de subsidiárias internacionais da CVRD contribui para uma governança corporativa efetiva das redes de relacionamento com a controladora. Concluiu-se que os expatriados agregam meios informais (pertinentes aos mecanismos sociais) de governança, com implicações positivas. Este benefício é percebido mais intensamente pela controladora. |
Orientador: |
Teresia Diana Lewe van Aduard de Macedo-Soares |
Palavras-chave: |
Governança corporativa; Expatriados; Redes internacionais; Gestão estratégica |