Instituição de ensino:

Universidade de Brasília (UnB)

Programa:

Estudos Comparados sobre as Américas (Ceppac)

Autor:

Rosa Maria Silvestre

Titulação:

Mestrado

Ano de defesa:

2007

Link:

 

http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/3465/1/2007_RosaMariaSilvestre.pdf

Resumo:

 A presente dissertação trata das relações de cooperação técnica internacional como um espaço no qual se dão disputas de poder. Discute a cooperação internacional no campo da saúde no Brasil como um tipo diferenciado, quando comparado ao modelo tradicional de cooperação técnica. Este modelo tradicional de cooperação, marcado por uma forte assimetria na relação de poder entre o ofertante e o receptor da cooperação, é contrariado no estudo de caso apresentado: a cooperação para adaptação das Funções essenciais de saúde pública noBrasil, desenvolvida entre OPAS/MS/CONASS. A discussão do caso permite concluir que uma explicação para essa diferenciação brasileira dá-se pela existência de um pensamento hegemônico em saúde, o pensamento da Reforma Sanitária, que no encontro do Organismo Internacional com os gestores que negociam a Cooperação Técnica, atua empoderando o país na negociação junto ao OI para o estabelecimento de uma relação cooperação técnica horizontal. Por fim, é feita uma conceituação de relação horizontal em cooperação técnica internacional.

Orientador:

Henrique Carlos de Oliveira de Castro

Palavras-chave:

Cooperação internacional; Saúde pública; Brasil; Política de saúde