Instituição de ensino: |
Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ) |
Programa: |
Ciência Política |
Autor: |
João Augusto de Castro Neves |
Titulação: |
Mestrado |
Ano de defesa: |
2002 |
Link: |
Não disponível |
Resumo: |
A elaboração da política externa brasileira é, segundo a Constituição de 1988, atribuída ao poder Executivo, restando ao poder Legislativo a função de implementar ou não (ratificando ou vetando) os tratados internacionais ex post facto. No entanto, mesmo reconhecendo a hegemonia do poder Executivo no processo decisório em matéria de política exterior, acredito que a participação do poder Legislativo nessa área é mais eficiente do que parece, isto é, o comportamento dos parlamentares no processo decisório de política externa corresponde aos seus interesses. Isto quer dizer que a relação entre os poderes Executivo e Legislativo, na formulação da política externa brasileira de cooperação regional, é mais complexa do que a divisão de autoridade presente no texto constitucional pressupõe. Nesse contexto, o presente artigo tem como objetivo avaliar a relação entre o poder Executivo e o poder Legislativo na formulação da política externa brasileira que abrange os acordos econômicos de cooperação ou integração regional, mais especificamente, o Mercosul. |
Orientador: |
Maria Regina Soares de Lima |
Palavras-chave: |
Poder Legislativo; Política externa; Mercosul |