Instituição de ensino: |
Universidade de Brasília (UnB) |
Programa: |
Relações Internacionais |
Autor: |
João Paulo Soares Alsina Júnior |
Titulação: |
Mestrado |
Ano de defesa: |
2002 |
Link: |
Não disponível |
Resumo: |
Esta dissertação teve por objetivo gerar hipóteses sobre a forma pela qual se processa a articulação entre a política externa e a política de defesa na gestão de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Inicialmente, procurou-se definir conceitos básicos, bem como realizar breve estudo exploratório sobre o padrão de articulação existente entre as mencionadas políticas nos três governos pós-autoritários que precederam a "Era" Cardoso. Definidos os conceitos e os antecedentes da questão em análise, partiu-se para a elaboração de um estudo de caso sobre a formulação da Política de Defesa Nacional e as conseqüências desta para o processo de institucionalização do Ministério da Defesa. Sustentou-se, entre as hipóteses sobre a interface das duas políticas em tela, a manutenção de elevado grau de autonomia corporativa por parte das forças singulares e do Itamaraty, mesmo depois da publicação da Política de Defesa Nacional e da criação do Ministério da Defesa. Constatou-se também o baixo nível de prioridade atribuído pela diplomacia brasileira ao poder militar como instrumento de política externa. Finalmente, explicitou-se a inexistência de mecanismos efetivos de articulação em vista da falta de consenso sobre a instrumentalidade das Forças Armadas e o papel a ser exercido pelo Brasil no plano internacional. |
Orientador: |
Antônio Carlos Moraes Lessa |
Palavras-chave: |
Política externa; Política de defesa; Governo Fernando Henrique Cardoso |