Instituição de ensino:

Universidade de São Paulo (USP)

Programa:

Ciência Política

Autor:

Moisés da Silva Marques

Titulação:

Mestrado

Ano de defesa:

2001

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Resumo:

 Esta dissertação vai avaliar (como meta principal) o estudo das autoridades monetárias como um tipo muito particular de autoridade política e, de forma mais estrita, vai tentar verificar a verdadeira influência de fatores domésticos e internacionais, na construçào de tal autoridade. O ponto de partida são os estudos econômicos e políticos sobre a autonomia dos bancos centrais, que, na maioria das vezes, têm dificuldades para demonstrar qualquer generalização rumo a um modelo único, aplicável a qualquer país. As três interpretações mais contundentes, a respeito do assunto, serão denomidas: causalidade, credibilidade e fatores domésticos. Assim sendo, através da análise das conjunturas críticas que poderiam influenciar a questão, gostaria de estabelecer um elo entre o problema teórico da autoridade (um problema político) e os estudos empíricos, particularmente o caso brasileiro ( o critical case study). Apesar dessa discussão aparecer em várias partes deste trabalho, a questão da governabilidade democrática será tratada somente como um contraponto ao problema maior (neste estudo), a relação entre o internacional e o doméstico e seus resultados para a autoridade dos bancos centrais, sendo levada a cabo, quando necessário. Alguns indicadores do aumento da autoridade do Banco Central do Brasil vão ser demonstrados, tentando matizar as diferenças vividas pelo mercado financeiro nos períodos anterior e posterior ao Plano Real. Finalmente, vou tentar estabelecer um leo entre as variáveis para tirar algumas conclusões, baseado no caso brasileiro, sobre as hipóteses gerais desse estudo.

Orientador:

Lourdes Sola

Palavras-chave:

Banco Central; Brasil; Autonomia; Relação internacional-doméstico