Instituição de ensino:

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Programa:

Relações Internacionais

Autor:

Patrícia Paloschi Dick

Titulação:

Mestrado

Ano de defesa:

2006

Link:

 

http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/8089/000567388.pdf?sequence=1

Resumo:

 A identidade compartilhada de países em desenvolvimento confere ao Brasil e à República Popular da China interesses similares no cenário internacional e fortalece os elementos que compõem a relação bilateral, consolidando o caráter estratégico dessa parceria. A complementaridade econômica impulsiona os fluxos comerciais e os investimentos entre esses Países. O anseio pelo estabelecimento de uma nova ordem política e econômica, favorável à realização dos projetos nacionais de desenvolvimento econômico e social, estimula a aproximação e a cooperação em fóruns multilaterais, como na Organização das Nações Unidas (ONU) e na Organização Mundial do Comércio (OMC). A extensão dos campos de cooperação para outras áreas estratégicas, como a ciência e tecnologia, remete ganhos substanciais à indústria, à economia e à comunidade científica dos Países. A parceria estratégica entre o Brasil e a China está centrada nesses aspectos, que podem ser sintetizados em três vertentes: econômica e comercial; política; e científico-tecnológica. Essas vertentes não esgotam a realidade e a capacidade de cooperação entre os Países, mas constituem as áreas que apresentam os resultados mais significativos. Essa dissertação propõe uma leitura sobre as contribuições da política externa brasileira à parceria estratégica, durante o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e durante os três primeiros anos de governo Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2005), com base na evolução das três vertentes.

Orientador:

Paulo Gilberto Fagundes Visentini

Palavras-chave:

Brasil; China; Comércio; Cooperação científica; Cooperacao politica; Cooperação tecnológica; Política externa