Instituição de ensino:

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

Programa:

Relações Internacionais

Autor:

Mariana Montez Carpes

Titulação:

Mestrado

Ano de defesa:

2006

Link:

 

http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=9614@1

Resumo:

 A presente dissertação analisa a retomada do debate sobre a recuperação do Programa Nuclear Brasileiro pelo governo Luis Inácio Lula da Silva, baseado na defesa pela utilização da já adquirida tecnologia própria para o enriquecimento de urânio. Tendo em vista que a utilização da tecnologia nuclear pelo Brasil visa fins pacíficos, apesar da dualidade intrínseca a essa matéria, a hipótese sustentada é de que a defesa do Programa é considerada uma estratégia de inserção internacional soberana com autonomia relativa e um instrumento de valorização nacional frente às demais potências. No intuito de verificar tal hipótese, analisaremos o atual governo em comparação a dois outros momentos da história nos quais a questão nuclear também adquiriu caráter estratégico, a saber, os governos Geisel e Sarney. O objetivo é identificar as similaridades entre esses três momentos que, apesar de serem divergentes quanto ao regime político interno, guardam continuidades no que se refere às estratégias de ação externa.

Orientador:

Luis Manuel Rebelo Fernandes

Palavras-chave:

Política nuclear; Brasil; Domínio tecnológico; Inserção internacional