Instituição de ensino: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) |
Programa: |
História |
Autor: |
Mychelyne Barros Costa |
Titulação: |
Mestrado |
Ano de defesa: |
2005 |
Link: |
Não disponível |
Resumo: |
O presente trabalho pertence ao universo das relações culturais internacionais. O objeto de estudo abrange a política cultural desenvolvida pelo Brasil na Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO). O objetivo principal da investigação foi o exame e a análise do domínio cultural como fator da política externa brasileira no cenário em que se desenhava a conjuntura da Guerra Fria (1946 – 1954). Na tentativa de lograr sucesso em sua projeção internacional, o governo federal buscou um ‘atalho’ ao investir expressivamente nos trâmites da fundação e consolidação daquele novo espaço para as relações internacionais: a UNESCO. Esta instituição governamental coroou uma nova etapa no tocante à aproximação entre os países com a valorização do fator cultural enquanto canal de comunicação para o conhecimento, o respeito e o desenvolvimento recíprocos. O Brasil, aspirando sua promoção junto às potências internacionais, lançou-se da política cultural como expediente para calcar espaço no cenário internacional. Nesse sentido, compreende-se sua vigorosa participação na UNESCO, referência legitimadora das relações culturais internacionais. Como metodologia de análise foi empregado o cruzamento das diretrizes da política externa brasileira, da história da UNESCO e da moldura do sistema internacional marcado pela Guerra Fria. |
Orientador: |
Mônica Leite Lessa |
Palavras-chave: |
Política externa brasileira; Relações culturais internacionais |