Instituição de ensino:

Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)

Programa:

Relações Internacionais

Autor:

Nayanna Sabia de Moura

Titulação:

Mestre

Ano de defesa:

2016

Link:

http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2569

Resumo:

A América do Sul tornou-se um eixo geoestratégico importante para a Política Externa Brasileira, durante do Século XXI. Com a criação da Unasul, em 2008, as iniciativas de cooperação regional foram potencializadas, aos auspícios da diplomacia presidencial brasileira. A Unasul é uma instituição com caráter pluridimensional, mas tem se destacado na gestão de crises políticas regionais, através da convocação de reuniões extraordinárias. Dessa forma, o objetivo desta dissertação é analisar como o Brasil tem conduzido sua política externa, nos processos resolutivos de contenciosos regionais, que representaram desestabilização da ordem democrática. Foram escolhidas quatro crises políticas: disputas pelos recursos dos hidrocarbonetos, na Bolívia (2008); insurreição da Polícia Nacional, no Equador (2010); destituição do presidente Fernando Lugo, no Paraguai (2012); manifestações de extrema direita, na Venezuela (2014). O recorte temporal analisado compreende o período entre 2008 e 2014, que corresponde aos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff. O procedimento metodológico adotado é qualitativo e indutivo, com pesquisa exploratória, de fundamentação bibliográfica e documental, abrangendo duas grandes áreas das Relações Internacionais: Análise de Política Externa e Integração Regional. O Modelo de Hermann (1990) é adotado como abordagem teórica, visando à compreensão do processo de tomada de decisão da política externa brasileira nos casos analisados. Essas reflexões sobre as linhas de ação do Brasil são relevantes para identificar seu padrão de atuação, nas crises políticas regionais, geridas pela Unasul.

Orientador:

Alexandre Cesar Cunha Leite

Palavras-chave:

Análise de Política Externa;Política Externa Brasileira;Unasul;Regionalismo